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O projeto encaminhado pela gestão Bruno Covas (PSDB) prevê aumento de 13,8% em relação ao orçamento de 2019
14/12/2019 às 11:51 atualizado em 14/12/2019 às 11:53
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Os vereadores terão agora mais duas sessões para discutir e aprovar emendas | André Bueno/CMSP
Com mais dinheiro para a saúde e menos para moradias populares, a Câmara Municipal aprovou em primeira votação o orçamento de R$ 68,9 bilhões para a cidade de São Paulo em 2020. O projeto encaminhado pela gestão Bruno Covas (PSDB) prevê aumento de 13,8% em relação ao orçamento de 2019. Haverá mais recursos para a saúde (11,5%) e zeladoria (220%). Por outro lado, terá redução na habitação (4%) e assistência social (11%). O presidente da Comissão de Finanças, Alessandro Guedes (PT), se disse à frustrado com o resultado. “Há cortes brutais infringidos à áreas de habitação e assistência social. Além disso, 28 das 32 subprefeituras terão orçamento menor do que o aprovado em 2016”. Segundo ele, a redução será principalmente em subprefeituras de periferia. Os vereadores terão agora mais duas sessões para discutir e aprovar emendas.
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Minhocão.
O futuro do Minhocão permanece um mistério. Se depender do vereador Caio Miranda (PSB), porém, a estrutura vai desaparecer da paisagem paulistana em vez de se tornar um parque, como é a intenção da prefeitura. Ele conseguiu aprovar nesta semana um projeto de lei em primeira votação que autoriza o Executivo a realizar o desmonte do elevado com a requalificação urbana do entorno no prazo de um ano. “Quero que a possibilidade do desmonte seja considerada e discutida pela sociedade”.
‘Tristes dias’.
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Na sessão de quarta-feira (13) na Câmara, o vereador Adilson Amadeu (DEM) chamou o colega Daniel Annenberg (PSDB) de “judeu filho da p...” durante uma discussão sobre colocar ou não um projeto em votação. Annenberg disse que vai representar contra Amadeu dentro e fora da Câmara. “Além de xingar, ele quis me bater. Primeira semana como vereador e já sou alvo de discurso de ódio e discriminação. Que tristes dias para a nossa política”, afirmou o vereador tucano.
‘Me excedi’.
Após contato desta coluna, Amadeu afirmou em nota que estava em uma sessão tensa que durava 8 horas quando teve divergências com Annenberg. “No calor, algo tão comum em votações polêmicas em plenário, eu realmente me excedi”. Ele pediu “sinceras desculpas” à comunidade judaica, e encerrou: “Em nenhum momento houve um ataque à cultura ou tradição judaicas, a quem sempre fiz questão de respeitar”.
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Previdência.
O presidente do STF, Dias Toffoli, determinou na quinta (12) prazo de cinco dias para que a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e o Tribunal de Justiça (TJ) prestem informações sobre o andamento da reforma da Previdência dos servidores paulistas. Com isso, a proposta, que havia sido travada na Justiça no último dia 6, segue paralisada. “Ganhamos mais uma semana para fazer com que a Assembleia cumpra com o seu dever”, comemorou o deputado estadual Emidio de Souza (PT), contrário à reforma.
“Não tenho pretensão de concorrer em 2020”
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Contra desejo de Lula, Fernando Haddad (PT) disse à “rádio Guaíba” que não pretende se candidatar novamente à prefeitura de São Paulo.
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