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Embarque de animais nos aeroportos | /Edgard Brito
Cerca de 112 países de todo o mundo incluindo o Brasil, estão temporariamente suspensos de exportar cães para os Estados Unidos devido ao alto risco para raiva canina. O comunicado foi feito pelo Center for Disease Control and Prevention – CDC dos Estado Unidos.
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Várias situações levaram o CDC a proibir os cães de todos os países onde o risco de raiva também é alto. Muitas das rejeições foram devido a papéis fraudulentos alegando que os cães tinham mais de 4 meses de idade. O crescimento exponencial nas importações de cães de uma ampla gama de fontes estrangeiras resultou em recentes incidentes de cães com parasitas não nativos e doenças zoonóticas como raiva, infecções virais, influenza canina, brucelose e outras.
Os atuais mecanismos de supervisão da importação de animais de estimação, estabelecidos antes do crescimento exponencial das importações, são incapazes de proteger contra essa ameaça à saúde pública e animal, alega o American Kennel Club – AKC.
Os cães que chegarem de países de alto risco sem a aprovação prévia por escrito do CDC terão a entrada negada e devolvidos ao país de partida à custa do importador. O Conselho Federal de Medicina Veterinária do Brasil irá propor que sejam itens obrigatórios a sorologia para a raiva, como é determinado pela comunidade europeia. Em alguns casos o CDC tem autoridade para emitir uma aprovação prévia por escrito para trazer um cão de um país de alto risco.
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Pessoas interessadas deverão solicitar aprovação por escrito antecipadamente, encaminhando um e-mail para [email protected], pelo menos 30 dias úteis antes da data em que planeje entrar nos Estados Unidos. Exceções serão feitas em algumas situações, incluindo cães-guia para cegos ou estrangeiros que se mudem para os EUA com seus animais de estimação. O CDC estima que 1,25 milhão de cachorros são importados para os Estados Unidos anualmente e a proibição, que deve durar um ano, afetará cerca de 6% dos cães que chegam nos EUA.
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