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Relativamente novo, a rastreabilidade mapeia a procedência da comida que chega à tua mesa
03/04/2020 às 19:08
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Legumes fundo Branco | Belchonock
A crise do coronavírus vai revolucionar conceitos na produção de alimentos em todo o Planeta. A tendência é que a sustentabilidade nos processos produtivos se torne uma obsessão nos mercados mais exigentes. Resumo: os alimentos serão cada vez mais associados à saúde dos consumidores, a reforçar a tese de Hipócrates, considerado ‘Pai da Medicina Ocidental’. E esse movimento global chegará, mais dia menos dia, aos países em desenvolvimento, varrendo aventuras mal sucedidas como a ingestão de morcegos, ‘carnes fracas’ e cervejas assassinas.
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Nessa toada, o produtor rural passará a ser encarado como um agente indireto de bem estar social e o comerciante varejista tende a ser corresponsável pela educação alimentar de uma legião cada vez mais urbana em grandes centros.
Assim, o consumidor brasileiro acabará se familiarizando com um trava-língua parecido com paralelepípedo: trata-se da rastreabilidade. Relativamente novo, esse conceito mapeia a procedência da comida que chega à tua mesa. Na prática, isso significa que o consumidor tem o direito de saber quem plantou e colheu o legume, a verdura, a fruta, a raiz ou o tubérculo comercializados aí na cidade.
Assim, se houver qualquer tipo de contaminação no produto como, por exemplo, o uso inadequado de agrotóxicos, será possível responsabilizar o produtor. A rastreabilidade também prevê a identificação de outros elos da cadeia produtiva, como transportadores e atacadistas, igualmente responsáveis pela qualidade do alimento.
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Porém, a tal rastreabilidade ainda “não pegou” para valer no Brasil. Publicada em fevereiro de 2018 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Instrução Normativa Conjunta nº 2 teve os prazos prorrogados e estabeleceu um cronograma até 2021 para que a exigência passe a valer para todos os alimentos in natura.
O pioneiro nesta exigência foi o Estado do Paraná, que já monitora a origem dos alimentos frescos há cinco anos através de códigos de barra ou QR Codes instalados nas gôndolas do comércio varejista.
Produtividade e...
Ovos ‘caipiras’ livres de antibióticos e produzidos por galinhas com genética desenvolvida por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) acabam de chegar ao mercado de São Paulo, Rio e Brasília.
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...bem estar animal.
Comercializados pela marca Korin, os ovos levam o selo “Tecnologia Embrapa” e são produzidos respeitando critérios de bem estar animal já que as galinhas são criadas soltas, fora de gaiolas. A poedeira Embrapa 051 produz, em média, quatro vezes mais que uma galinha comum...
Filosofia do campo:
"Deixe que o alimento seja o teu remédio". Hipócrates (460 a.C-377 a.C), médico grego considerado ‘Pai da Medicina Ocidental’.
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