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Profissionais da Segurança Pública e Educação finalmente foram incluídos no grupo prioritário da vacinação contra a covid e começaram a receber os imunizantes na semana passada. Proteger esses trabalhadores que desempenham funções essenciais em uma sociedade é determinante para a retomada do crescimento e desenvolvimento do país.
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O Estado de São Paulo estima vacinar 180 mil policiais civis, militares e técnicos-científicos, agentes penitenciários, bombeiros e guardas civis metropolitanos que estão na ativa. Além da missão árdua de arriscar a própria vida para proteger a população, esses profissionais são expostos diariamente ao risco de contaminação e convivem com o medo de transmitir a doença para familiares e amigos. Mesmo nos meses mais duros da pandemia, esses heróis continuaram desempenhando suas funções ininterruptamente. Alguns, infelizmente, adquiriram o vírus e morreram vítimas da covid.
Na Educação, a previsão neste momento é imunizar cerca de 350 mil professores e demais funcionários de escolas estaduais, municipais e particulares de todos os setores do ensino, como faxineiros, merendeiras, diretores, com idade a partir de 47 anos.
Retomar de vez as aulas presenciais com responsabilidade e seguindo todos os protocolos de segurança contra o novo coronavírus é urgente. Milhares de crianças e jovens, principalmente os que vivem em vulnerabilidade social, estão há mais de um ano sem acompanhar as aulas on-line. Além disso, o convívio social proporcionado pelas escolas é essencial na formação de um cidadão.
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Um estudo feito pelo Banco Mundial revelou que 70% dos estudantes brasileiros podem concluir o Ensino Fundamental sem conseguir ler e compreender sequer um texto simples. Essa situação trará prejuízos incalculáveis em curto, médio e longo prazo. A SPE (Secretaria de Política Econômica) do Ministério da Economia avalia que o impacto será sentido no PIB (Produto Interno Bruto PIB), no aprendizado e produtividade do trabalho e no aumento na desigualdade social por pelo menos 15 anos.
Por mais que pareça óbvia a importância desses profissionais da Educação para a sociedade, o Estado de São Paulo esperou para colocá-los na lista de prioridades. Somente após um decreto publicado em março deste ano foi que o governo finalmente incluiu a categoria na lista de serviços essenciais.
A vacinação contra a doença de forma ampla é uma das armas mais eficientes contra o novo coronavírus e para retornarmos ao caminho do crescimento e desenvolvimento, é imprescindível que trabalhadores de setores essenciais, como são a Educação e a Segurança Pública, sejam imunizados.
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Mais do que nunca precisamos valorizar e garantir a saúde desses trabalhadores que protegem a população nas ruas e preparam nossas crianças e jovens para o futuro. Só assim conseguiremos retomar as atividades com segurança para o país voltar a crescer.
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