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Afinal de contas, o que aconteceu no INEP?

É triste ver que políticas ideológicas quase prejudicam uma prova tão importante e que define o futuro de milhares de jovens

Matheus Herbert

24/11/2021 às 11:25  atualizado em 24/11/2021 às 11:27

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Tenente Coimbra é deputado estadual pelo PSL-SP

Tenente Coimbra é deputado estadual pelo PSL-SP | Divulgação/Alesp

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, vinculado ao Ministério da Educação (MEC), é responsável por avaliações nacionais, como o Enem e o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), e pela aplicação de exames internacionais, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), assim como por indicadores de qualidade da educação, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O Inep realiza ainda os censos da Educação Básica e Superior e diversos outros estudos voltados para a educação.

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Duas semanas antes da realização do Enem, 37 funcionários pediram demissão do Inep. Em carta, eles alegaram "assédio moral" e falta de gestão técnica do presidente do instituto, Danilo Dupas.De acordo com o presidente do Inep, nem todos os 37 servidores que colocaram à disposição os cargos em comissão, ou função comissionada, dos quais são titulares, estão diretamente ligados ao Enem.

Diante do pedido de exoneração de alguns servidores, três entidades - Educafro, União Brasileira dos Estudantes (Ubes) e Campanha Nacional Direito à Educação ajuizaram uma ação civil pública, na 16ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal, mas a Justiça Federal de Brasília negou o pedido de liminar para afastar o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Funcionários tentaram denunciaram a interferência ideológica do MEC na montagem do exame, assim como a retirada de questões das provas. Milton Ribeiro compareceu voluntariamente a uma reunião da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e reafirmou que não houve interferência na montagem do Enem.

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Tanto o vice-presidente, Hamilton Mourão, como o ministro da Educação, Milton Ribeiro, negaram qualquer tipo de interferência do governo na montagem das provas. Bolsonaro também negou que já tenha visto a prova.

O que pudemos ver foi que o exame foi seguro e não teve qualquer tipo de interferência do governo federal, tanto que algumas questões ideológicas estiveram presente na prova. O teste abordou questões sobre luta de classes, racismo, desigualdade de gênero e temática indígena.

“Tentaram politizar a prova, não houve nenhuma interferência. Talvez, se tivesse interferência, poderia ser que algumas perguntas nem estivessem ali. Não houve qualquer interferência e escolha de perguntas”, afirmou o ministro.

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Acredito que o Enem não seja local para discussões ideológicas, a prova é para avaliar candidatos que concorrem a um curso superior, existem outros locais para esse tipo de discussão.

É triste ver que políticas ideológicas quase prejudicaram uma prova tão importante e que define o futuro de milhares de jovens.

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