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Cotidiano

17 pinguins são resgatados e devolvidos ao mar no litoral de SP

Ação marcou o fim do processo de reabilitação dos animais

Monise Souza

10/11/2025 às 11:30  atualizado em 10/11/2025 às 11:43

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Operação teve o apoio do Aquário de Ubatuba e suporte logístico da Mineral Engenharia e Meio Ambiente

Operação teve o apoio do Aquário de Ubatuba e suporte logístico da Mineral Engenharia e Meio Ambiente | Divulgação/Instituto Argonauta

O Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha realizou a soltura de 17 pinguins-de-Magalhães em uma área de alto-mar, a cerca de 120 quilômetros da costa de Ubatuba, no litoral de São Paulo.

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A ação, realizada na última quarta-feira (5/11), marcou o fim do processo de reabilitação realizado pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), que acompanha animais marinhos vivos e mortos ao longo do litoral.

Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha realizou, a soltura de 17 pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) em uma área de alto-mar.
Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha realizou, a soltura de 17 pinguins-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) em uma área de alto-mar.
Pinguins chegaram ao litoral paulista durante o inverno, trazidos por correntes frias provenientes do extremo sul do continente. 
Fotos: Divulgação/Instituto Argonauta
Pinguins chegaram ao litoral paulista durante o inverno, trazidos por correntes frias provenientes do extremo sul do continente. Fotos: Divulgação/Instituto Argonauta

O Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) registrou mais de 650 pinguins-de-Magalhães mortos em Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo, em monitoramentos realizados desde 15 de agosto.

Os pinguins chegaram ao litoral paulista durante o inverno, trazidos por correntes frias provenientes do extremo sul do continente. Muitos chegaram debilitados, com sinais de desnutrição e hipotermia.

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No Centro de Reabilitação do Instituto Argonauta, passaram por tratamento veterinário, alimentação controlada e monitoramento diário até recuperarem peso, impermeabilidade das penas e comportamento ativo.

“A maioria encalha exausta após longas viagens. Nosso trabalho é garantir que eles recuperem energia e capacidade de nadar e se alimentar sozinhos antes de retornar ao oceano”, explica a bióloga Carla Beatriz Barbosa, coordenadora do Trecho 10 do PMP-BS.

Retorno ao habitat

A escolha da área contou com apoio técnico do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que forneceu dados sobre a posição da Corrente do Brasil. A decisão aumentou as chances de os animais retomarem rotas naturais de migração rumo à Patagônia, onde se concentram suas colônias de reprodução.

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O oceanógrafo Hugo Gallo Neto, diretor do Aquário de Ubatuba e presidente do Instituto Argonauta, destacou o caráter coletivo do trabalho. “Cada animal reabilitado representa o sucesso de uma rede que envolve monitoramento, pesquisa e dedicação de diversas equipes”, afirmou.

A operação contou com o apoio do Aquário de Ubatuba e suporte logístico da Mineral Engenharia e Meio Ambiente.

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