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Cotidiano

Linha 20-Rosa do Metrô desapropria 35 mil m2 no ABC Paulista para obra avançar

Todos os imóveis eventualmente existentes nessas áreas poderão ser demolidos

Yasmin Gomes

10/12/2025 às 05:00

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Futura Estação Santo André será o principal ponto de integração da linha

Futura Estação Santo André será o principal ponto de integração da linha | Divulgação/Governo de SP

O Governo de São Paulo autorizou a desapropriação de mais de 35 mil m² em Santo André para tirar do papel as estações da Linha 20–Rosa do Metrô, novo ramal que vai ligar o ABC Paulista à Capital.

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As áreas serão usadas para a implantação de paradas, poços de ventilação e saídas de emergência, liberando os trechos essenciais do traçado.

A decisão foi oficializada por meio de decretos e resoluções publicados no Diário Oficial e faz parte do conjunto de medidas para viabilizar o novo eixo metroviário, que começa em Santo André, passa por São Bernardo do Campo e segue até bairros estratégicos de São Paulo, como Cursino, Saúde, Moema, Vila Madalena e Lapa.

Em Santo André, ao menos quatro estações estão previstas e já têm áreas mapeadas para desapropriação.

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Onde ficarão as estações da Linha 20–Rosa

A futura Estação Santo André será o principal ponto de integração da linha. Ela está prevista para funcionar como um grande hub, conectando o Metrô à Linha 10–Turquesa da CPTM, aos terminais municipais e metropolitanos de ônibus e ao corredor São Mateus–Jabaquara.

A área escolhida fica entre o Terminal Santo André Oeste e o Shopping Grand Plaza, ao lado da estação da CPTM.

A Estação Portugal deverá ser implantada nas proximidades do Hospital Beneficência Portuguesa de Santo André.

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Já a Estação Príncipe de Gales está prevista para ocupar o quarteirão entre as ruas Amaral Gurgel e Basílio Machado.

A Estação Afonsina poderá ser construída na área delimitada entre as ruas Lauro Müller e Afonsina, região que também concentra parte das áreas declaradas de utilidade pública.

Quais áreas serão desapropriadas

Além dos terrenos destinados às estações, o governo declarou de utilidade pública áreas estratégicas para viabilizar a obra. Os imóveis poderão ser usados para escavações, poços de ventilação, saídas de emergência e estruturas técnicas da linha.

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As desapropriações atingem seis grandes setores em Santo André, que somam 35.584,36 m²:

  • Lauro Müller / Vila Palmares: 6.735 m²;
  • Recife – Novo Horizonte: 1.020 m²;
  • Príncipe de Gales: 7.205 m²;
  • Vila Bastos / Jardim: 6.819 m²;
  • Catequese / Padre Anchieta: 2.873 m²;
  • Av. Industrial / Visconde de Taunay / Viaduto Pedro Dell Antônia: 10.930 m².

Todos os imóveis eventualmente existentes nessas áreas poderão ser demolidos. Os processos de desapropriação também poderão tramitar em caráter de urgência para acelerar o cronograma.

Próximos passos da Linha 20–Rosa

A Linha 20–Rosa terá cerca de 33 km de extensão e é tratada como um dos principais novos eixos estruturantes da Grande São Paulo. O projeto básico deve ser concluído até 2026, com previsão de início das obras a partir de 2027, após a liberação das áreas e finalização dos processos fundiários.

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O avanço das desapropriações é considerado a etapa-chave para destravar as frentes de obra e consolidar o traçado definitivo do ramal.

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