A+

A-

Alternar Contraste

Quarta, 30 Abril 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Acusada da morte de Vitória Gabrielly diz que vai provar sua inocência

Mayara Borges de Abrantes, seu companheiro Bruno Marcel de Oliveira e o servente de pedreiro Júlio César de Lima Erguesse estão presos desde junho e foram encaminhados para a penitenciária do Tremembé Da Reportagem De São Paulo

20/07/2018 às 22:18

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram

Na manhã de sexta-feira, os três acusados da morte da menina Vitória Gabrielly, de 12 anos, passaram por exames no Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba. O servente de pedreiro Júlio César de Lima Erguesse e o casal Bruno Marcel de Oliveira e Mayara Borges de Abrantes estão presos desde junho e foram encaminhados para a penitenciária do Tremembé.

Ao ser filmada pela imprensa, Mayara disse ao policial que tentava fechar o porta-malas da viatura: “Deixa eles filmarem. Vou provar a minha inocência. Deixa eles filmarem.” Quando foi questionada se era inocente, Mayara respondeu, enquanto acendia um cigarro: “Eu sou inocente e vou provar isso”.

Em seguida, o companheiro dela, Bruno Marcel, saiu do IML. Depois de passar pelos exames, o trio foi conduzido à Delegacia Seccional de Sorocaba. Na segundafeira, o trio foi denunciado pelo Ministério Público por sequestro, homicídio e ocultação de cadáver.

Morta por engano

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o assassinato da estudante Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, 12 anos, e indiciou os três suspeitos do crime por homicídio triplamente qualificado. A garota foi encontrada morta no último dia 16, na zona rural de Araçariguama (53 km de SP), oito dias depois de desaparecer, quando andava de patins perto de um ginásio.

No inquérito, as três qualificadoras (agravantes) do indiciamento dos acusados são motivo torpe, recurso que dificultou defesa da vítima e a participação de mais de uma pessoa no crime. O próximo passo é a análise do inquérito pelo Ministério Público.

A polícia de Araçariguama afirma que Vitória Gabrielly foi assassinada por engano, por conta de uma dívida de drogas. Um traficante que está preso afirmou à polícia que devia R$ 7.000 em drogas ao chefe de Oliveira. Vitória teria sido confundida com a irmã do devedor.

Defesa questiona

Jairo Coneglian, advogado de defesa do casal acusado de envolvimento na morte de Vitória, afirmou que o inquérito concluído pela Polícia Civil de Araçariguama não será aceito pelo Ministério Público. “O documento fala sobre quem matou Vitória? Quem amarrou a menina? Se o MP tiver bom senso, vai devolver o documento para a polícia”, questionou o defensor.

Coneglian disse que o casal “é inocente” e que “não estava em Araçariguama” no dia em que Vitória desapareceu. Julio Cesar Lima Ergesse estava sem defensor até terça-feira, quando o advogado José Luiz do Carmo Chaves assumiu sua defesa. Chaves afirmou ontem que a prisão preventiva de seu cliente “será revogada”. “Estou tomando todas as medidas necessárias que o caso requer”, disse. O advogado afirmou ainda que “precisa analisar o caso”.


*Matéria com colaboração da Folhapress

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados