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Em entrevista à Gazeta, Ingrid Guimarães falou um pouco dessas mais de duas décadas de carreira, do “drama” da meia idade e sobre seu novo desafio no teatro Da Reportagem De São Paulo
14/09/2018 às 19:38 atualizado em 15/09/2018 às 03:56
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Ingrid Guimarães é a atriz mais vista do cinema brasileiro, com mais de 21 milhões de telespectadores, entre eles “De Pernas pro o Ar”, “Loucas pra Casar” e “Fala Sério, Mãe”. Seu papel mais recente na TV foi em “Novo Mundo”, da Globo, ao interpretar Elvira. Atualmente está nos palcos da capital paulista em “Annie – O Musical”, Em entrevista à Gazeta, Ingrid falou um pouco dessas mais de duas décadas de carreira, do “drama” da meia idade e sobre seu novo desafio no teatro.
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GSP - Como está sua carreira atualmente?
IG - Eu tenho uma carreira que de uns anos para cá não posso reclamar, aconteceu muita coisa bacana comigo. No ano passado, pude voltar para as novelas, o que me deixou muito feliz. Fiz também um filme no qual foi possível assistir junto com a minha filha, já que a maioria dos meus filmes são picantes (risos). Me sinto realizada.
GSP - Você é conhecida pela comédia, mas suas produções também contam com um pouco de drama, como é isso para você?
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IG - Eu sempre tento colocar um pouco disso (drama) nos meus filmes! Hoje temos poucas comediantes, tem mais gente fazendo drama por aí e acaba que sou mais chamada para fazer comédia. Mas eu também adoro algo dramático. Como eu tenho mais de 20 anos carreira, estou em uma fase de querer fazer outras coisas, de experimentar outros lugares, como os musicais e as novelas.
GSP - No fim do ano passado você estreou o filme “Fala Sério, Mãe”, sucesso de bilheteria, você se identifica com o papel de mãezona?
IG - Sou uma mãezona, sou a mãe que eu posso ser e faço tudo pela minha filha. Eu não sou tão neurótica como a Ângela (personagem do filme), meu marido é mais preocupado. Sou uma mãe dramática, típico de família árabe (risos).
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GSP - Você sofre com a questão da idade?
IG - Não sofro, não! Chegar aos 46 trabalhando muito é maravilhoso! Mas confesso que veio aquele pensamento: ‘meu Deus faltam 4 anos para 50, o que eu quero fazer na minha vida que ainda não fiz? E a paranoia que sempre tenho, que acredito que seja algo da minha geração: “Será que eu tenho que trabalhar menos? “Será que eu não tenho que ficar mais tempos com a minha filha?”. Entrei nessa “crise” dos valores da vida.
GSP - Atualmente você está em cartaz com a peça “Annie”, o primeiro musical da sua carreira, como foi sua preparação?
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IG - É emocionante comemorar 25 anos de carreira com algo que nunca fiz e tem sido um desafio enorme. Tenho feito aulas de canto desde março e o Miguel me tranquilizou dizendo que ninguém esperava ver uma cantora e sim uma atriz que canta. Tem sido uma experiência incrível e estou muito emocionada, pois essa história fez parte da minha infância, sei todas falas de tanto que assisti.
*Matéria produzida por Priscila Freitas
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