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Cotidiano

Maduro pede dinheiro à ONU para repatriar venezuelanos

Segundo o presidente venezuelano, o dinheiro será utilizado para pagar o transporte dos imigrantes e diz que todos que saíram do país “querem voltar” Por Agência Brasil

22/09/2018 às 00:33

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que vai pedir ajuda financeira, no valor de US$ 500 milhões, à Organização das Nações Unidas (ONU) para rapatriar venezuelanos. Segundo ele, o dinheiro será utilizado para pagar o transporte dos imigrantes.

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Durante programa de rádio, Maduro convidou o alto representante da ONU para os imigrantes venezuelanos, Eduardo Stein, a visitar a Venezuela. “Eu o convido: venha a Venezuela, vou pedir que traga US$ 500 milhões. Todos os imigrantes que saíram da Venezuela, querem regressar.”

Segundo dados oficiais do programa Plan Vuelta a la Patria (Plano Volta à Pátria, em tradução livre), foram repatriados 3.039 venezuelanos que disseram ter sido vítimas de discriminação e xenofobia, entre outros maus-tratos. Maduro ressaltou que muitos venezuelanos que emigraram para o Peru foram enganados e capturados por falsas promessas vindas de pessoas do país vizinho.

Só no Brasil, a estimativa é de que entre 600 e 800 imigrantes venezuelanos entrem diariamente em território brasileiro, via Roraima. Em Pacaraima, houve um episódio de violência envolvendo venezuelanos e brasileiros – após um assalto supostamente cometido por venezuelanos, brasileiros hostilizaram e queimaram abrigos e pertences de imigrantes.

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Energia a Roraima

A Venezuela não só vai manter, como ampliará o fornecimento de energia elétrica para Roraima. A informação foi divulgada por Maduro, durante reunião com a governadora de Roraima, Suely Campos. O encontro ocorreu na última quinta-feira, em Caracas.

Segundo a assessoria da governadora, Maduro se comprometeu em determinar “a imediata manutenção do Linhão de Guri em território venezuelano”. A afirmação foi feita em meio a notícias veiculadas pela imprensa de que o governo da Venezuela teria feito uma ameaça de corte no fornecimento de energia enviada a Roraima.

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“O presidente [Maduro] garantiu que vai começar imediatamente a manutenção da rede elétrica para melhorar a qualidade da energia para nós e que vai prorrogar o contrato até que nós tenhamos a construção do Linhão de Tucuruí. Então, com isso, se nós chegarmos a aumentar a quantidade de megawatts, teremos a segurança energética que precisamos para atrair novos investimentos, novos empresários do setor produtivo, para seguir crescendo”, disse por meio de nota a governadora.

Em relação ao impacto causado pela entrada de um grande número de venezuelanos no Brasil, principalmente nos serviços públicos de saúde e segurança do estado, Suely disse que o governo de Roraima garantirá transporte a todo venezuelano que queira retornar a seu país. A ajuda deverá ter início na próxima semana, atendendo 100 imigrantes que teriam se cadastrado junto ao consulado daquele país com o intuito de fazer a viagem de volta.

Colômbia e a intervenção

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O novo embaixador da Colômbia nos Estados Unidos, Francisco Santos, disse na última terça-feira, após apresentar suas credenciais junto ao governo americano, em Washington, que a “Venezuela se transformou numa bomba do tempo pronta para explodir”.

Indagado sobre a hipótese de uma intervenção militar, lançada pelo secretáriogeral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, Santos disse que “diante da crise política e humanitária do país vizinho, todas as opções devem ser consideradas para restabelecer a democracia no país”.

Esta, porém, não é a posição oficial do Executivo colombiano. O presidente Iván Duque defende que os países da região levem ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, as denúncias de abusos de direitos humanos, e tem uma posição mais linha-dura do que seu antecessor com relação ao governo de Maduro, tendo assumido o compromisso de confrontá-lo de forma mais rigorosa. Duque, porém, ainda não mencionou a opção militar como uma alternativa.

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*Com informações da Folhapress

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