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O capoeirista defendeu o voto em Haddad enquanto o agressor defendia o apoio a Bolsonaro. A discussão terminou com o mestre de capoeira sendo atingido por 12 golpes de faca Por Folhapress
08/10/2018 às 20:00
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O mestre de capoeira R.R. da C., 63 anos, foi morto a facadas na madrugada desta segunda-feira (8) após uma discussão política em Salvador, na Bahia.
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Conhecido como Moa do Katendê, ele estava em um bar no bairro do Engenho Velho da Federação, periferia de Salvador, quando discutiu com outro homem sobre a eleição presidencial.
O capoeirista defendeu o voto em Fernando Haddad (PT) enquanto o agressor, aos gritos, defendia o apoio a Jair Bolsonaro (PSL) - ambos disputarão o segundo turno. A discussão terminou com Katendê sendo atingido por 12 golpes de faca. Ele morreu no local.
O irmão de Katendê, G. do A.D.P., 51, também foi atingido por uma facada no braço direito, mas foi socorrido no Hospital Geral do Estado e passa bem.
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A Polícia Militar foi acionada e o suspeito do crime foi preso em uma casa do bairro após tentativa de fuga. Com um corte no dedo, ele recebeu atendimento médico e, na sequência, foi detido no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Além de capoeirista, Moa do Katendê era compositor, dançarino, percussionista, artesão e militante do movimento negro na Bahia.
Foi um dos compositores do Ilê Aiyê, maior dos blocos afro da Bahia, e também foi um dos fundadores dos afoxés Badauê e Amigos do Katendê.
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Em redes sociais na internet, amigos do mestre de capoeira lamentaram seu assassinato e cobraram por justiça.
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