Entre em nosso grupo
2
Os escombros mantinham muito material inflamável, principalmente plástico, o que foi decisivo para a volta das chamas ao local Da Reportagem De São Paulo
17/10/2018 às 20:40
Continua depois da publicidade
O prédio que desabou na bairro do Pari, centro de São Paulo, no dia 28 de setembro, voltou a pegar fogo na manhã desta quarta-feira (17). De acordo com os bombeiros, o edifício de quatro andares mantinha muito material inflamável entre as lajes, principalmente plástico, o que foi decisivo para o fogo voltar ao local.
Continua depois da publicidade
Segundo a subprefeitura da Mooca, a responsabilidade pela retirada do entulho é do proprietário do imóvel. No local funcionava uma loja e um depósito de obra emergencial para realizar a limpeza do terreno.
Primeiro incêndio
Parte do prédio comercial desabou após incêndio em 28 de setembro. Dois bombeiros que trabalhavam no combate às chamas ficaram feridos. O imóvel não tinha Auto de Vistoria dos Bombeiros (AVCB).
Continua depois da publicidade
Localizado na rua Carnot, o edifício estava vazio no momento em que a estrutura colapsou. Antes do desabamento, porém, dois bombeiros que atuavam no atendimento emergencial tiveram de ser socorridos.
Com queimaduras graves nos braços e no pescoço, o tenente Carneiro, que combatia o fogo no terceiro andar, foi levado ao Hospital das Clínicas.
Comandante do Posto de Campos Elíseos, no centro, Carneiro também atuou no rescaldo do Edifício Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paiçandu, em maio. Na ocasião, o prédio ruiu após um incêndio e matou ao menos sete pessoas.
Continua depois da publicidade
O cabo Tiago também foi vítima de queimadura leve nos dedos da mão, segundo os bombeiros. Ele chegou a ser levado para o Hospital do Mandaqui, na zona norte.
Segundo o capitão Marcos Palumbo, porta-voz da corporação, os incêndios na área são comuns. No prédio, o andar superior estava “entupido” de materiais que facilitaram a propagação do fogo, afirma. “Havia muito tecido, roupa, materiais plástico”, diz. “Também estavam estocados de maneira irregular, obstruindo saídas”, esclareceu.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade