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Desde sexta-feira (30), em Sorocaba, interior de São Paulo, o aplicativo WhatsApp já pode ser usado para “dedurar” infratores à Urbes, a empresa municipal de trânsito Por Estadão Conteúdo
07/12/2018 às 11:35
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O motorista estaciona na vaga de deficiente físico, não vê câmeras nem agente de trânsito e sai rapidamente, sem observar que um cidadão comum registrou a “paradinha” com o celular. Em alguns dias, o infrator desavisado pode receber em casa uma multa de R$ 293,47, além de somar 7 pontos na carteira nacional de habilitação (CNH).
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Desde sexta-feira (30), em Sorocaba, interior de São Paulo, o aplicativo WhatsApp já pode ser usado para “dedurar” infratores à Urbes, a empresa municipal de trânsito.
Até o momento, a Urbes recebeu 145 denúncias, que resultaram em sete autuações feitas pelos agentes. A infração mais denunciada foi de veículos estacionados em local irregular. O massagista M.S. foi um dos que já usaram o aplicativo Anteontem, ele encontrou a garagem de sua casa obstruída por um carro. “Fiz a foto e mandei para o WhatsApp da Urbes. Dez minutos depois, a dona do carro apareceu e tirou o veículo.”
A iniciativa de usar o aplicativo contra infrações de trânsito partiu do juiz da 1ª Vara Criminal do Fórum local, Jayme Walmer de Freitas, que vê a medida como forma de reduzir os abusos de motoristas. Ele propôs e a prefeitura criou a chamada Ferramenta Virtual contra Infrações de Trânsito, que funciona em parceria com as Polícias Civil e Militar, Guarda Municipal, Ministério Público, Poder Judiciário e a empresa de trânsito. Conforme as regras anunciadas, basta que qualquer cidadão registre a infração com o celular e use o aplicativo para enviar para a Urbes fotos, vídeo, áudio ou texto, informando data, horário e local da infração.
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Para que a denúncia se converta em multa, os agentes precisam confirmar se a infração existiu, mobilizando equipes que estão na rua, as polícias ou analisando imagens de câmeras. O juiz acredita que a ideia de usar o aplicativo para registrar a infração de trânsito contribui para a segurança.
Em Campinas, a Justiça concedeu liminar, em outubro, impedindo o secretário de Transportes, Carlos José Barreiro de aplicar pessoalmente multas de trânsito.
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