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Cotidiano

Prefeitura de SP vai conceder terraço do Martinelli e abrir café e lojas

A ideia da prefeitura é criar o Observatório Martinelli, com restaurante, cafés e lojas, nos moldes do Terraço Itália e do Farol Santander, o que inclui a cobrança de ingressos para visitação Por Folhapress De São Paulo

28/03/2019 às 21:03

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A Prefeitura de São Paulo vai conceder à iniciativa privada um de seus mirantes mais conhecidos, o terraço do edifício Martinelli, no centro da cidade.

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A ideia é criar o Observatório Martinelli, com restaurante, cafés e lojas, nos moldes do Terraço Itália e do Farol Santander (no edifício Altino Arantes, mais conhecido por ter sediado o Banespa), o que inclui a cobrança de ingressos para visitação.

O edital de concessão será publicado em abril. A prefeitura vai ceder três andares do Martinelli e uma loja no térreo, que somam 2.597 m².

Para atrair interessados, a gestão Covas oferece, como fonte de receita ao futuro concessionário, venda de ingressos, passeios guiados, exploração para eventos (como sessões de fotos, filmagens, shows, exposições e casamentos) e venda de produtos em restaurante, café e loja de souvenirs.

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A empresa vencedora deverá garantir a abertura do terraço à visitação pública todos os dias da semana (inclusive feriados), por, pelo menos, 10 horas ininterruptas, além de manter o acesso gratuito a estudantes e professores de escolas públicas estaduais e municipais.

Deverá ainda construir um novo elevador e instalar equipamentos de acessibilidade nas áreas concedidas, além de construir guarda-corpos mais altos e de vidro. A concessionária também precisará fazer obras de restauro no edifício.

O terraço foi aberto ao público em 2010, mas fechou em 2017, depois de casos de suicídio.

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Inaugurado em 1929 pelo empresário italiano Giuseppe Martinelli (que construiu sua mansão no topo do prédio), o edifício homônimo foi o primeiro arranha-céu de São Paulo e, até 1947, o mais alto do país.

O prédio refletiu o boom econômico da capital no começo do século passado e abrigou, nas primeiras duas décadas, hotel (São Bento), cinema (Cine Rosário), restaurantes, clubes, sindicatos, partidos políticos e até jornais.

Dos anos 1950 em diante, contudo, o edifício se transformou numa espécie de cortiço e, palco de crimes de grande repercussão, ganhou o noticiário policial. Foi preciso intervenção de militares para recuperar o edifício, com lixo acumulado até o alto dos fossos dos elevadores.

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Em 1975, a prefeitura desapropriou e restaurou o imóvel. Desde a reinauguração, em 1979, ele voltou a abrigar escritórios, restaurantes e órgãos municipais.

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