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Cotidiano

Prefeitura de Embu das Artes quer encerrar aterro sanitário em até três anos

Após Cetesb apontar irregularidades no aterro sanitário, administração anunciou um plano de encerramento Por Matheus Herbert De São Paulo

18/05/2019 às 14:00

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A Prefeitura de Embu das Artes quer encerrar as atividades no aterro sanitário da cidade em até três anos. No final do mês passado, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) apontou uma série de irregularidades no local e fez com que a prefeitura criasse um "Plano de Encerramento do Aterro", que fica no bairro Santo Antônio. O município produz cerca de 300 mil toneladas de lixo por dia.

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De acordo com o relatório da Cetesb, os principais problemas no aterro é a insuficiência de terra para a cobrir o lixo, o acúmulo da quantidade de resíduos a céu aberto e a presença de animais que podem transmitir doenças à população.

"De acordo com as avaliações feitas em 2018, os municípios da região metropolitana destinam seus resíduos sólidos urbanos a aterros classificados como adequados, exceto o município de Embu das Artes, cujo aterro foi classificado como inadequado. Os responsáveis apresentaram um Plano de Encerramento do Aterro. A população pode denunciar a existência de lixões ou aterros mal operados por meio do canal 0800-113560", informou a nota da Cetesb.

Essa não é a primeira vez que a prefeitura é advertida devido às más condições do aterro. Em 2014, o município recebeu duas multas da Companhia.

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Em nota, a Prefeitura de Embu das Artes informou que o plano de encerramento enviado a Cetesb contempla, "um projeto de ampliação com encerramento, programas de monitoramento, planos de manutenção e outras cláusulas".

Ainda de acordo com a prefeitura, o plano também prevê que após o encerramento e assentamento do aterro, a ideia é que seja construído um parque para os moradores do bairro.

Na última quinta-feira, a Cetesb informou à Gazeta que o plano enviado pela prefeitura ainda está sendo analisado e que ainda não há um prazo para a conclusão da análise.

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Lixões

Assim como aterros inadequados, algumas cidades ainda contam com os lixões. Cinco anos depois do prazo para o Brasil acabar com os lixões, os prefeitos querem mais tempo para cumprir a lei. Ainda existem quase três mil lixões em todo o país.

Leis existem há mais de 60 anos. Na década de 1950, o governo determinou que o destino final do lixo não poderia trazer inconveniente à saúde e ao bem-estar. Em 1981, a lei responsabilizou os poluidores. E, em 2010, deu prazo até 2014 para as prefeituras acabarem com os lixões.

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Mas cinco anos se passaram e o Brasil ainda tem quase três mil lixões ou aterros inadequados; 45% dos municípios não têm nem plano para se desfazer deles.

Agora, os prefeitos pediram ao Congresso mais tempo para cumprir a lei e querem ajuda dos estados e do Governo Federal. A principal alegação é falta de dinheiro.

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