Mutirão de advogados prestará orientações jurídicas aos moradores da favela de Heliópolis

A comunidade de Heliópolis, na zona sul de São Paulo, receberá neste sábado (25) um mutirão de advogados para prestar orientação jurídica aos moradores.

Em colaboração com o Instituto Pro Bono e a ONG Unas - formada por lideranças e pessoas da comunidade - o escritório TozziniFreire Advogados participa da iniciativa, que mobiliza mais de cem voluntários, entre advogados, equipe administrativa e estagiários.

A visita dessa equipe acontecerá uma vez por mês, sempre aos sábados, das 9h às 15h, na sede da Unas.

A expectativa é receber 80 moradores por sábado. O objetivo é orientar os interessados sobre seus direitos.

"O mutirão não foi criado para uma representação jurídica. Estaremos lá para ouvir as pessoas e sinalizar o caminho a ser tomado", diz Maria Elisa Gualandi Verri, sócia na área de Investimento Social Corporativo de TozziniFreire Advogados.

Segundo Verri, eles explicarão "como funciona a lei em determinado assunto, quais os documentos necessários, que órgão essa pessoa deve buscar, se deve procurar a defensoria pública, enfim, é um direcionamento importante que leva orientação jurídica e informação à população".

Para realizar esse atendimento, os advogados receberam um treinamento especial em São Paulo.

Heliópolis foi escolhida por ser uma das maiores comunidades de São Paulo. A ação conta também com a colaboração de voluntários de escritórios parceiros.

A Unas é uma organização não governamental que atua em diversas áreas para promover a cidadania, melhorar a qualidade de vida e facilitar o desenvolvimento integral das pessoas que moram em Heliópolis e região.

A ONG desenvolve cerca de 50 projetos sociais, impactando diretamente na vida de milhares de pessoas.

Foi fundada em 1978 por um grupo de moradores. Além de atuar na favela de Heliópolis, desenvolve atualmente projetos sociais nos bairros do Boqueirão, Parque Bristol, Jardim São Savério, Água Funda, Jardim Clímax, Vila Brasilina, Cursino, Jardim Maristela, Sacomã e Santo Amaro.

*Por Frederico Vasconcelos, da Folhapress