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Cotidiano

'A gente deu troco': diz carnavalesco sobre Bolsonaro jacaré; assista

O representante da Rosas de Ouro diz que a ideia não era fazer uma crítica direta

25/04/2022 às 11:09  atualizado em 25/04/2022 às 11:56

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Rosas de Ouro faz 'Bolsonaro' tomar vacina no desfile em SP

Rosas de Ouro faz 'Bolsonaro' tomar vacina no desfile em SP | Reprodução/Rede Globo

Um carnavalesco que trabalhou na organização do ato que representou o presidente Jair Bolsonaro tomando a "vacina" contra Covid-19 e se tornando um jacaré durante o desfile da Rosas de Ouro no Carnaval de São Paulo afirmou que o número foi o "troco" que o político merecia. Segundo ele, a demora que o político provocou na disponibilização do imunizante foi o motivo da "brincadeira".

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Paulo Menezes, responsável pelo desfile e pelo carro alegórico, afirmou que a ideia não era fazer uma crítica direta ao pré-candidato a reeleição neste ano, mas sim abordar a pandemia enfrentada pelo ponto de vista dos brasileiros, mostrando as dificuldades dos que esperavam pela vacina.

Reveja abaixo a cena em que o personagem Bolsonaro se torna jacaré após receber o imunizante antiCovid:

Rosas de Ouro encena "Bolsonaro" recebendo vacina e virando Jacaré. Vídeo: Rede Globo

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"Foi uma brincadeira. Por muito tempo, o Bolsonaro não quis que a gente se vacinasse, e a gente deu um troco na avenida. Faltam deboche e brincadeira no Carnaval hoje em dia, e a gente deu isso no final. O mundo está ficando certinho demais", afirmou Menezes.

A escola foi a sexta escola a desfilar no Anhembi na manhã deste domingo (24). No ato, a Rosas de Ouro fez referência a uma fala do presidente de dezembro de 2020, na qual afirmou que pessoas que recebessem o imunizante poderiam ter problemas e inclusive se tornarem jacarés.

Quando apresentou a ideia de realizar a encenação em cima do carro alegórico para a direção da escola, Menezes disse que viu reação de espanto nos líderes.

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"Eles ficaram assustados porque não era costume [da escola] fazer esse tipo de brincadeira, mas gostaram. Foi uma grande chanchada. Se você pegar o carnaval dos anos 1980 e 1990, sempre tinha deboche da política", contou o carnavalesco ao "g1".

Ao ser perguntado sobre o risco de receber respostas negativas de apoiadores do presidente, Menezes diz que ainda não viu esse tipo de reação, mas que espera receber investidas em breve.

"A realidade é triste, mas o brasileiro tem o costume brincar de sua própria desgraça. É isso que nos diferença do restante do mundo. Afinal, Carnaval é alegria", concluiu.

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