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Informação da internacionalização foi divulgada por Kleber Meira, diretor-executivo da Aena | Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
O Aeroporto de Congonhas, um dos mais movimentados do Brasil, caminha para operar voos internacionais dentro da América do Sul a partir de 2028.
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A informação foi divulgada por Kleber Meira, diretor-executivo da Aena, concessionária que administra o terminal desde 2023, nesta terça-feira (5/8), durante coletiva de imprensa.
Segundo a concessionária, já foram iniciadas as tratativas com órgãos reguladores para viabilizar rotas para destinos como Buenos Aires e Santiago.
“A internacionalização de Congonhas é um passo estratégico para ampliar a conectividade da cidade com outros países da América do Sul. Estamos fazendo isso com responsabilidade, melhorando a infraestrutura sem interromper as operações”, afirma o CEO.
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Meira também ressalta que companhias aéreas que já operam em Congonhas, como Gol, Latam e Azul, têm interesse em expandir seus voos para destinos internacionais no continente. “Temos conversas avançadas para que essas rotas sejam inauguradas assim que o novo terminal estiver pronto”, destaca.
O CEO também acredita que a internacionalização está mais próxima do que se imagina. “O aeroporto pode começar a operar voos internacionais ainda antes de 2028, quando o novo terminal estiver concluído”, afirmou.
A infraestrutura necessária também começou a ganhar forma com a primeira etapa desse processo que será inaugurada nesta quarta-feira (6/8), com a nova sala de embarque remoto, que aumentou de 1,4 mil para 3,3 mil metros quadrados (m²).
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A reorganização inclui mudanças na parada dos ônibus, que agora ficam em frente aos portões, facilitando o embarque dos 15 mil passageiros que utilizam o espaço diariamente.
Esta entrega faz parte de um pacote de melhorias no aeroporto, com valor total de R$ 150 milhões. Estão incluídas ainda a reforma de banheiros, melhorias no sistema de ar-condicionado, readequações de vias e intervenções estruturais em pistas e pátios.
O novo terminal, que será integrado ao edifício atual, terá o dobro da área, que passará de 45 mil m² para 105 mil m². Serão 37 posições de aeronaves, sendo 19 com fingers e 18 remotas.
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O projeto permitirá que cerca de 70% dos embarques sejam realizados por pontes. Segundo Meira, as obras já foram iniciadas e a previsão é que a nova área seja entregue em junho de 2028.
O CEO da Aena também explica que a estrutura foi pensada para melhorar a operação e aumentar o conforto, sem necessariamente ampliar o número de passageiros.
“Vamos sair de um tráfego de 23 milhões por ano para algo em torno de 29 a 30 milhões. Ou seja, mais do que dobrar a infraestrutura sem dobrar a demanda, o que significa mais espaço, mais serviços e uma operação mais eficiente.”
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