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Passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), relatam mudanças no embarque | Divulgação
Passageiros do Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU), em Guarulhos, na Grande São Paulo, relatam longas filas no raio-X após o reforço das regras para o transporte de líquidos em voos internacionais.
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Desde quinta-feira (21/8), a fiscalização passou a exigir com mais rigor que todos os frascos estejam em embalagens plásticas transparentes e vedadas, como saquinhos transparentes, do tipo zip lock.
Apesar disso, as normas já estão previstas na Resolução nº 515 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em vigor desde 2019, e fazem parte de um padrão mundial adotado por todos os países signatários da Convenção de Chicago, com fiscalização auditada pela Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci).
A exigência já está prevista, mas nem sempre era aplicada na prática. A norma determina que:
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Medicamentos com prescrição, alimentos para bebês, dietas especiais e itens adquiridos em duty free (em embalagem lacrada e com nota fiscal) são exceções. Quem descumprir as regras pode ter os líquidos descartados ou precisar despachar a bagagem.
Segundo a GRU Airport, não houve alteração nas regras, apenas intensificação da aplicação. “Note que esse é um procedimento padrão em embarques internacionais para bagagem de mão, desde 2019”, informou o aeroporto.
O local também informou apenas que “cumpre rigorosamente as determinações da Anac”.
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A medida intensificada ocorre poucos dias após Guarulhos ter sido o único aeroporto reprovado em avaliação da Anac entre os terminais concedidos à iniciativa privada que movimentam mais de 5 milhões de passageiros por ano.
Entre os principais problemas apontados estão a limpeza dos banheiros, falta de conforto, excesso de ruído e o uso de ônibus no lugar de pontes de embarque.
Enquanto isso, países da União Europeia começam a abandonar a restrição de 100 ml, com a instalação de equipamentos que permitem inspecionar líquidos sem limitar o volume.
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No Brasil, a Anac informou que Guarulhos já recebe aparelhos semelhantes, doados pela agência de segurança dos transportes dos Estados Unidos (TSA). A operação é gradual e deve elevar os padrões de segurança.
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