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Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz, é divido em áreas particulares, estaduais e municipais | Divulgação/PMS
Uma cobrança inédita tem causado polêmica entre empresas, pilotos e passageiros que usam o aeroporto de Sorocaba, no interior de São Paulo.
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O Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz é dividido em áreas particulares, estaduais e municipais. Essa característica fez com que o local tivesse uma barreira física entre as áreas, um “pedágio”, instalado pela concessionária que administra o aeroporto, na área sob concessão do Estado.
A Rede Voa de São Paulo instalou um portão na pista de acesso a vários hangares e cobra dos operadores quando os aviões passam por ele rumo às empresas no local.
De acordo com informações do portal g1, o procedimento serve para as centenas de aeronaves que fazem manutenção nas oficinas do aeroporto. O primeiro procedimento é rebocar a aeronave com um trator até o portão, que isola ou separa as áreas.
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Ao chegar ao local, um funcionário da concessionária abre esse portão. Depois do pagamento, e já no trecho público, a aeronave é ligada e pode seguir viagem.
Apesar de não operar voos comerciais regulares, o aeroporto é base de diversas empresas de manutenção e serviços, como a Voar Aviation, Pratt & Whitney e a Embraer.
Há uma determinação judicial que proíbe a cobrança, mas a decisão não deixa claro o funcionamento do portão.
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A cobrança chegava a R$ 343,90 cada vez que um avião passasse pelo local, aumentando os custos da operação e afastando clientes das empresas de manutenção instaladas em uma área particular do aeroporto. A barreira já causou um acidente, e operadores deixaram de realizar manutenções no aeroporto pelo custo.
No dia 5 de maio, uma decisão da Justiça determinou que a Rede Voa São Paulo não cobre pela passagem entre as áreas do aeroporto, sob pena de R$ 5 mil de multa diária. O valor é limitado a R$ 100 mil. A operadora, no entanto, disse que irá recorrer a liminar.
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