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Em Belém, Alckmin abriu sessão ministerial do evento climático | Fabio Rodrigues-Pozzebom | Agência Brasil
O vice-presidente e ministro da indústria, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (17/11) triplicar a energia renovável e dobrar a eficiência energética até 2030 para diminuir a “dependência de combustíveis fósseis”.
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O ministro discursou nesta manhã na COP30, em Belém, no Pará, horas depois de a Petrobras anunciar a descoberta de petróleo de alta qualidade na Bacia de Campos, no litoral do Rio de Janeiro.
“Na aceleração da transição energética, para sair da dependência dos combustíveis fósseis, a meta é triplicar a energia renovável e dobrar a eficiência energética até 2030”, afirmou Alckmin ao abrir a sessão ministerial do evento climático.
Para o ministro, o “compromisso” da COP30 deve ser a elaboração de um mapa do caminho para a transição energética e o fim do desmatamento ilegal. “Mapa do caminho” é um termo que funciona como um roteiro político e técnico para chegar a um objetivo.
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O roadmap (nome em inglês) defendido por Alckmin propõe não só o fim do desmatamento ilegal e dos combustíveis fósseis, mas também a valorização das florestas, com foco na sócio-bioeconomia e na recuperação de áreas degradadas, além da promoção da cooperação entre governos, empresas e comunidades locais.
“Somente em um multirão lograremos mudar mentes e realidades”, afirmou o ministro.
Durante o discurso, o vice-presidente do Brasil defendeu a iniciativa brasileira do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFF, em inglês). O fundo pretende captar US$ 125 bilhões em investimentos privados, utilizando a lógica do mercado para o financiamento climático.
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O valor será reinvestido em projetos com maior taxa de retorno, e a diferença entre o que é pago aos investidores e o que é obtido nessas aplicações (conhecido como spread) será destinada a remunerar financeiramente países que preservam suas florestas tropicais.
Dessa forma, os países em desenvolvimento receberão um valor proporcional à área conservada. Para Alckmin, “O tempo das promessas já passou” e os líderes que estão na COP30 devem ter “senso de urgência”.
“Nosso dever é garantir que a ação climática global seja guiada pela ética da responsabilidade, unindo ciência, solidariedade, progresso e dignidade [...]. O tempo de agir é agora”, concluiu Alckmin.
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*Texto com informações do portal g1
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