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Base dados ficou com o Projeto de Desmatamento e Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), do Inpe | Reprodução YouTube | Conexão Terra
O Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que entre agosto de 2024 e julho de 2025 a Amazônia registrou queda de 74% no desmatamento em relação a 2022.
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Foram 134 quilômetros quadrados de desmatamento computados em unidades de conservação federais da Amazônia, o menor índice nos últimos 11 anos.
Já no Cerrado o decréscimo foi de 62% em relação a 2022, a menor taxa em cinco anos. Ao todo, 31 quilômetros quadrados foram desmatados.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) afirmou que foram resultados históricos.
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No período analisado, o órgão executou 312 ações de fiscalização na Amazônia e envolveu 1.412 agentes. No total, foram lavrados mais de 1,3 mil autos de infração ambiental.
Já no Cerrado, foram executadas 91 ações de fiscalização, com a participação de 474 agentes do instituto e mais de 400 autos de infração lavrados.
“A queda contínua dos últimos anos mostra que a estratégia do ICMBio está apresentando resultado real e consistente”, declarou o presidente do órgão, Mauro Pires.
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Além disso, o desmatamento total na Amazônia Legal apresentou uma queda significativa em 2025 em comparação com o ano anterior: houve uma diferença de 11,08%, a terceira menor taxa desde 1988.
“No Cerrado, a taxa geral teve queda de 11,49% em relação ao período anterior. Esses números confirmam a tendência de retração iniciada em 2023, após cinco anos consecutivos de alta”, informou o instituto em nota para a Agência Brasil.
Nesse ritmo, o ICMBio acredita que vai ser possível o Brasil cumprir a meta de desmatamento zero até 2030. Pires explica que o resultado se deve a retomada da presença do instituto na região, junto do reforço da fiscalização e combate às ilegalidades.
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Ainda destacou a recomposição dos conselhos participativos, a reativação de políticas sociais que chegam diretamente a povos tradicionais, a aquisição de veículos e de equipamentos.
“Com os menores índices históricos de desmatamento, tanto no geral quanto em áreas protegidas, o Brasil chega à 30ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudança do Clima com um recado claro: proteger florestas é uma das estratégias mais eficazes para enfrentar a crise climática”, informou.
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