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Vorasidenibe é indicado para gliomas difusos e promete alternativa para quem não pode fazer radioterapia ou quimioterapia | Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo remédio oral contra o câncer cerebral nesta semana.
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É o medicamento Voranigo® (vorasidenibe), um comprimido que inibe enzimas para tratar gliomas difusos de baixo grau (grau 2), como astrocitomas e oligodendrogliomas, em pacientes a partir de 12 anos.
Desenvolvido pela farmacêutica Servier, o remédio é indicado para quem já passou por cirurgia e não tem necessidade imediata de radioterapia ou quimioterapia.
Segundo a fabricante, o Voranigo® bloqueia as enzimas mutadas IDH1 e IDH2, que estimulam o crescimento de tumores. O oncologista Fernando Maluf destacou que gliomas são os tumores cerebrais mais comuns e que a nova opção pode evitar procedimentos mais agressivos.
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O medicamento atua bloqueando as enzimas IDH1 e IDH2 com mutações, responsáveis pela produção de substâncias que estimulam o crescimento de células tumorais, conforme informações da Servier.
Em entrevista à Agência Brasil, o oncologista Fernando Maluf explicou: “Gliomas são os tumores cerebrais mais comuns que existem. Os de baixo grau acometem preferencialmente uma população muito jovem”.
O especialista acrescentou que os tumores de baixo grau só têm radioterapia e quimioterapia como alternativas. “Essa medicação coloca uma alternativa muito especial para tentar evitar novas cirurgias, radioterapia ou medicamentos mais agressivos”, disse.
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Resultados preliminares com vacinas de RNA mensageiro mostram capacidade de estimular o sistema imunológico a combater diferentes tipos de tumor. O que seria um passo promissor para a vacina contra o câncer.
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