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Cotidiano

Anvisa aprova regras mais rígidas para uso de máscaras em aviões e aeroportos

Máscaras de acrílico ou com válvulas estão proibidas; mudanças começam a valer em 25 de março

Matheus Herbert

12/03/2021 às 09:59

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Especialistas alertam que máscaras transparentes como estas da imagem não são capazes de proteger contra a Covid-19

Especialistas alertam que máscaras transparentes como estas da imagem não são capazes de proteger contra a Covid-19 | /REPRODUÇÃO/MÁSCARA CRISTAL

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na quinta-feira (11) o endurecimento da regra que define quais máscaras devem ser usadas nos aeroportos e aeronaves durante a pandemia da Covid-19.

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A agência diz que as mudanças foram necessárias diante da circulação de novas variantes mais agressivas do vírus. A Anvisa, que é uma autarquia do governo federal, tem entre suas missões, além da regulamentação de medicamentos e vacinas, o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados no país. A previsão é que a norma entre em vigor em 25 de março.

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Na prática, a regra proíbe o uso de alguns tipos de máscaras, como aquelas de acrílico ou de plástico (uma vez que não se ajustam ao rosto e serviriam, na prática, apenas como barreira física); máscaras PFF2 (também conhecidas como N95) que contenham válvulas; lenços e bandanas; face shield isolado e máscaras com só uma camada (como as de crochê, que não protegem contra o vírus).

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Algumas companhias aéreas, como a Latam, anunciaram regras parecidas. Agora, no entanto, a norma da Anvisa entra em vigor para todas as empresas, além de passageiros e funcionários de terminais aeroportuários.

O prazo ocorre para que haja tempo de divulgar as mudanças ao setor e tirar dúvidas da população, diz Nélio Cezar de Aquino, servidor da gerência de portos e aeroportos.

Segundo ele, a nova regra foi motivada pelo aumento de casos e mortes de Covid-19 no País e pelo aparecimento de novas variantes do coronavírus que podem ser mais transmissíveis e letais.

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Relator da norma, o diretor Alex Machado Campos lembrou que o uso de máscaras em aviões e aeroportos já era obrigatório a partir de normas anteriores. Havia necessidade, no entanto, de atualizar as regras para aumentar a proteção, aponta.

Em seu voto, ele frisou que não há banimento de máscaras de tecido, mas, sim, regras para uso dessas máscaras -com isso, aquelas que têm uma só camada, por exemplo, seriam vetadas.

"O uso de máscara de tecido é uma medida útil de saúde pública. Nessa regulamentação, ao contrário do que se pode imaginar, a Anvisa recomenda, sim, que se use máscara de pano, mas aquelas com dupla camada e que não sejam extremamente porosas como as de crochê. Que isso fique claro à população", disse a "Folhapress". 

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Campos ressalta ainda que máscaras PFF2/N95 são recomendadas, desde que não tenham válvulas. Segundo estudos recentes, um grande número de gotículas pode escapar por essas válvulas durante o espirro ou tosse e se dispersar rapidamente pelo ambiente.

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