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Cesar Augusto teria sido agredido pelos seguranças no último dia 2 | /Divulgação/Arquivo Pessoal
Um vendedor ambulante de 19 anos diz que apanhou de cinco seguranças da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) da estação Francisco Morato da Linha 7-Rubi. A agressão a Cesar Augusto Souza de Oliveira teria acontecido no dia 2 de julho. “Eu apanhei de cinco caras algemado”, disse em depoimento.
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Em um vídeo é possível ver o ambulante com a cabeça sangrando. Ele alega que foi agredido com golpes de cassetete e em seguida teria sido torturado. Em outras imagens, o vendedor aparece sendo detido e imobilizado com um golpe no pescoço conhecido como ‘gravata’ pelos agentes de segurança da CPTM.
As gravações circulam nas redes sociais. A empresa afirma que os seguranças foram acionados porque um grupo jogava pedras na plataforma.
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Cesar, o amigo e os seguranças da CPTM foram à delegacia da cidade, onde cada lado acusou o outro de ter começado a briga. Foi registrado boletim de ocorrência para apurar o crime de lesão corporal, no qual vendedores e seguranças aparecem ao mesmo tempo como agressores e vítimas.
A CPTM afirmou ao “G1” que "quatro pessoas, que estavam sentadas em um muro ao lado da Estação Francisco Morato, começaram a jogar latas, garrafas e pedras na direção da plataforma 2, colocando em risco os passageiros que aguardavam o trem".
Ainda segundo o comunicado da CPTM, os "agentes de segurança foram acionados e, ao chegarem ao local, foram agredidos por dois homens. Com o apoio da PM, dois indivíduos foram conduzidos ao DP do município, onde foi lavrado o B.O. de lesão corporal e depois foram liberados".
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Também ao “G1”, Cesar garantiu que foi torturado. “Só pelo fato de eu estar algemado e eles estarem em muitos, houve tortura”, disse o vendedor.
“Tenho marcas de que eles me bateram com cassetete e mascas das algemas. Machucaram todo meu braço. Meu rosto ficou com muito sangue caindo no meu olho. Eu estava tonto. Levei sete pontos na cabeça”, complementou o ambulante.
Cesar pretende entrar com um processo na Justiça contra os seguranças e a CPTM para pedir indenização por danos morais. Segundo ele, os agentes também o caluniaram e difamaram.
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