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Após 20 anos o crime, o ex-promotor de Justiça Thales Ferri Schoedl, que matou um jovem e deixou outro ferido após atirar contra eles em uma praia de Bertioga (SP), vai a júri popular | Estadão Conteúdo
Após 20 anos do crime, o ex-promotor de Justiça Thales Ferri Schoedl, que matou um jovem e deixou outro ferido após atirar contra eles em uma praia de Bertioga (SP), vai a júri popular.
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Pelo cargo que ocupava, ele teve direito de ser julgado em 2008 por desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP).
O réu foi absolvido por unanimidade, mas, devido aos recursos movidos, desde então responde ao processo em liberdade. De acordo com o G1, nesta quinta-feira (8), a decisão que o absolveu foi anulada.
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Em 2018 ele acabou exonerado definitivamente de seu cargo, quando o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (MP).
Com a exoneração, o ex-promotor perdeu o direito ao foro especial e o primeiro julgamento foi anulado. Sendo assim, o réu vai a júri popular no dia 3 de junho, 20 anos depois do crime.
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O caso aconteceu em 30 de dezembro de 2004 no fim de um luau na Praia da Riviera de São Lourenço. Schoedl, na época com 29 anos, foi preso em flagrante por atirar contra dois jovens, de 20.
Felipe Cunha de Souza sobreviveu aos ferimentos. Diego Mendes Mondanez morreu após ser socorrido.
O ex-promotor alega ter agido em legítima defesa e afirmou que os dois o teriam ameaçado e provocado a namorada dele.
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Em nota, os advogados Fernando Cesar de Oliveira Faria e Diego Renoldi Quaresma de Oliveira destacaram que Schoedl foi absolvido, em 2008, porque agiu em legítima defesa. Eles reforçam que a corte especial do TJ-SP não baseou a decisão no cargo que o cliente deles ocupava.
O ex-promotor é atualmente advogado, escritor e professor. "Thales Ferri Schoedl confia que a justiça será feita perante o Tribunal do Júri", afirmou a defesa, em nota ao G1.
O pai de Felipe Cunha de Souza, que está com 40 anos, em entrevista ao G1, disse que o filho é chefe de cozinha. Mesmo após duas décadas do crime, a família celebrou a o fato de Schoedl ser levado a júri popular.
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