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Mais da metade dos comércios era de alimentação; moradores relatam alívio com acordo | Divulgação/Governo de São Paulo
O governo do estado de São Paulo deve indenizar 44 comércios que atuavam na Favela do Moinho. Sessenta e seis por cento dos comerciantes da região assinaram o termo para receber a compensação por suas perdas. Ao todo, havia 66 comércios na comunidade.
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A Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), em parceria com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado (CDHU), realizaram os atendimentos entre terça-feira (22/7) e sexta-feira (25/7) para recolher as assinaturas do termo.
Entre aqueles que não assinaram, há casos de ausências por questões de saúde, além de pessoas que precisam atualizar documentos ou que preferiram estudar em detalhes os valores apresentados antes de fechar o acordo.
Em maio deste ano, os moradores da Favela do Moinho se manifestaram contra a desocupação. Os manifestantes chegaram a ocupar os trilhos da Linha 7-Rubi e a paralisar o curso dos trens.
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Entre os comércios, bares e lanchonetes representavam mais da metade dos estabelecimentos. Os demais eram salões de beleza, barbearias, mercearias, mercados, lojas de roupas e bijuterias. Além disso, há também assistências técnicas, ferros-velhos, estúdios de tatuagem e comércio de bolos.
Trata-se de mais uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Paulo, que já dividem integralmente o pagamento de R$ 1,2 mil de auxílio-moradia enquanto as famílias não recebem a chave do imóvel definitivo.
Weslei de Jesus foi um dos moradores da Comunidade do Moinho contemplados com a indenização. Ele era proprietário de uma assistência técnica para celulares e contou que as negociações foram muito satisfatórias.
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Segundo ele, o acordo resultante é melhor do que esperava: “Eles precificaram com um valor que eu realmente pensava que o meu comércio valia. E me ajudaram com a parte de documentação. Saí super satisfeito. Foi até um pouquinho além do que eu esperava”.
Quem também será indenizada é Josenilda Machado. Proprietária de um espaço de beleza na comunidade, ela contou que também saiu satisfeita com o valor oferecido. Além disso, ressaltou que a quantia será fundamental para seguir com a profissão.
“Essa negociação foi boa. Fomos atendidos dignamente. Eu tenho um espaço de beleza. Resolvemos e agora está tudo certo! Pretendo dar continuidade com meu salão, que é o que sei e gosto de fazer”, afirmou.
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O atendimento ocorreu no escritório montado pela CDHU na Alameda Barão de Limeira, a 500 metros da favela. O serviço facilitou o acesso dos moradores ao reassentamento habitacional, cursos de capacitação, atualização de cadastros e documentos, e plantões de atendimento para esclarecimento de dúvidas.
* Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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