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Cotidiano

Apresentador dos EUA compara Bolsonaro a personagem sujismundo; assista

Chiqueirinho, da turma do Snoopy, aparece sempre envolto de uma nuvem de poeira, sujo e com os poucos fios de cabelo desarrumados

Bruno Hoffmann

22/09/2021 às 12:45

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Chiqueirinho, do Snoopy, aparece sempre envolto de uma nuvem de poeira, sujo e com os poucos fios de cabelo desarrumados

Chiqueirinho, do Snoopy, aparece sempre envolto de uma nuvem de poeira, sujo e com os poucos fios de cabelo desarrumados | /Reprodução

A recusa de Jair Bolsonaro (sem partido) em se imunizar contra a Covid-19 virou piada em um dos programas de televisão mais populares dos Estados Unidos. Na noite desta terça-feira (21), o apresentador Jimmy Kimmel lembrou que o líder brasileiro é famoso pelas posições contrárias a vacinas e, na sequência, mostrou a imagem do personagem Chiqueirinho, da turma do Snoopy, para ilustrar a chegada do presidente a Nova York.

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Chiqueirinho (Pig-Pen, na versão em inglês), criado pelo cartunista americano Charles M. Schulz, aparece sempre envolto de uma nuvem de poeira, sujo e com os poucos fios de cabelo desarrumados.

Veja abaixo, a partir dos 3m:

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Não foi a única piada com Bolsonaro feita por Kimmel, responsável por apresentar duas cerimônias do Oscar (2017 e 2018). O comediante citou declarações do presidente, segundo as quais os imunizantes contra o coronavírus poderiam transformar as pessoas em jacarés ou mulheres barbadas. "Essa Astrazeneca tem um escopo bem amplo", ironizou o apresentador.

Por fim, lembrou que Bolsonaro ficou conhecido como "Brazilian Trump", numa referência a Donald Trump, de quem o presidente é aliado e por quem torceu abertamente nas eleições americanas no ano passado.

Na piada de Kimmel, "Brazilian Trump" seria um eufemismo para a depilação de pelos pubianos de cor laranja, já que, nos EUA, a depilação total é chamada de "Brazilian wax", e laranja é a cor do cabelo do ex-presidente americano.

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Nesta terça, Bolsonaro fez o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, evento no qual pintou um retrato distorcido do Brasil e chegou a defender o tratamento com remédios comprovadamente ineficazes contra a Covid-19. Na tribuna da ONU, o presidente também se posicionou contrário à exigência de provas de vacinação para entrar na parte interna de restaurantes, por exemplo.

Por isso, ao chegar à cidade americana, na noite de domingo, ele comeu pizza na calçada junto de autoridades que o acompanharam. No dia seguinte, uma churrascaria brasileira fez um puxadinho para acomodá-lo numa área externa, uma vez que as restrições são destinadas a espaços internos.

Antes mesmo de chegar a Nova York, a falta de vacinação alegada pelo presidente já havia gerado polêmicas. Autoridades da cidade enviaram uma carta para o presidente desta edição da Assembleia-Geral para alertar sobre a necessidade de comprovante de vacinação em locais fechados, caso do evento da ONU.

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O secretário-geral da entidade, António Guterres, porém, afirmou não poder exigir tal documento de chefes de Estado, também motivado por críticas da Rússia, que chamou a medida de discriminatória.

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