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Cotidiano

Assassino de historiador já matou idoso a golpes de bengalas em 2021

Criminoso já confessou autoria do homicídio e afirmou que ele e a vítima estavam bêbados durante o ocorrido; Polícia não descarta crime por homofobia

Leonardo Sandre

21/09/2023 às 16:10  atualizado em 21/09/2023 às 16:43

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O historiador da Unicamp Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, foi encontrado morto em mata de Campinas, no interior de São Paulo

O historiador da Unicamp Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, foi encontrado morto em mata de Campinas, no interior de São Paulo | Reprodução/Arquivo Pessoal

O homem suspeito de ter assassinado o historiador da Unicamp Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, foi preso após confessar a autoria do homicídio na última sexta-feira (15).  O criminoso já é réu na Justiça por outro assassinato. Em 2021, de acordo com a Polícia Civil, em uma discussão banal, o homem matou um idoso de 61 anos com mais de 20 golpes de bengala na cabeça. A vítima morreu por traumatismo craniano.

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De acordo com a polícia, o criminoso deu detalhes de como matou o historiador, porém não revelou a motivação do crime. Segundo Rui Pegolo, o delegado titular do DHPP, o acusado disse que conheceu a vítima no mesmo dia e não era um frequentador do bar. "Ele disse que agiu em legitima defesa, mas é óbvio que isso não é compatível com a cena do crime. Comparando com o crime anterior, notamos que ele é perigoso e precisa responder pelos crimes com a liberdade cerceada", contou.

"Tanto com a confissão como as imagens não deixam dúvidas. Ele narrou que estava embrigado, que a vítima estava embriagada, mas ele realmente não explicou a motivação do crime. Ele disse que matou a vítima com chute, mas isso não condiz com a realidade dos fatos. Vamos aguardar outras provas e diligências para finalizar o inquérito", finalizou o delegado.

Pela apuração policial, o crime de homofobia segue como uma das possibilidades.

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Câmeras de segurança mostram o historiador da Unicamp em um bar com o suspeito de matá-lo horas antes de ser assassinado.

Como o suspeito foi encontrado

De acordo com informações da Polícia Civil, policiais militares chegaram ao suspeito após recebimento de denúncia.

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O homem de 23 anos, identificado como Kaique Araújo Barboza, estava em um bar no Jardim Filadélfia, na região do distrito do Ouro Verde quando foi encotrado pela Polícia. Já no local , o suspeito confessou o crime, alegando porém que agiu em legitima defesa, tese já descartada pela Polícia Civil. O homem então foi levado ao DHPP (Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa).

"Através de imagens, conseguimos chegar a ele e hoje ele foi convidado a comparecer na delegacia. Ele é um conhecido da Polícia Civil e já é réu em outro processo por homicídio, onde matou um idoso com mais de 20 golpes de bengala. Ele é perigoso e esperamos que fique preso", afirmou o delegado Rui Pegolo.

“As circunstâncias do crime ainda serão investigadas. A expectativa é de que em 30 dias tenhamos uma resposta definitiva. Por enquanto, o Caíque ficará preso temporariamente”, concluiu ele.

Relembre o caso

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Um historiador, identificado como Gilberto Pereira Schneiker, de 31 anos, foi encontrado morto com marcas de violência, no domingo (10) em Campinas, interior de São Paulo. O corpo estava em uma mata, na Vila Mingone, com ferimentos na cabeça.  O caso foi registrado como homicídio. A família suspeita de crime por homofobia.

De acordo com o registro policial, o corpo foi encontrado de manhã, por um morador que caminhava pela Marginal Capivari, próximo à Lagoa do Mingone. Ele chamou a Guarda Municipal que preservou o local até a chegada da equipe de peritos da Polícia Civil.

Duas pedras com marcas de sangue foram encontradas próximas ao local, possivelmente usadas na agressão ao historiador. O caso está sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).

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Segundo a mãe da vítima, Gilberto trabalhou até a meia-noite de sábado (9) e foi se encontrar com ela em um bar da região. A mulher, o namorado dela e o rapaz ficaram no local até por volta de 1h30.

Como trabalharia cedo no dia seguinte, ela e o namorado foram embora. Gilberto disse que também deixaria o local em seguida, mas não apareceu em casa.

Na manhã seguinte, quando a mãe entrou em contato com a polícia para informar o desaparecimento, ela soube do assassinato. "O corpo está dilacerado, mas sua memória nunca será apagada", escreveu em redes sociais.

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*Assistente de redação, sob supervisão

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