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Cotidiano

Audiência pública na Câmara Municipal de Taboão da Serra termina em confusão; veja vídeo

Reunião foi encerrada antes do previsto por falta de segurança e a GCM precisou intervir, usando gás de pimenta para encerrar o tumulto

Maria Eduarda Guimarães

29/09/2023 às 11:50  atualizado em 29/09/2023 às 13:07

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Audiência Pública na Câmara Municipal de Taboão precisou ser encerrada após a GCM intervir para acabar com a confusão

Audiência Pública na Câmara Municipal de Taboão precisou ser encerrada após a GCM intervir para acabar com a confusão | Reprodução

A audiência pública realizada na Câmara Municipal de Taboão da Serra pela Alesp para discutir o Orçamento Estadual 2024, na noite desta quinta-feira (28), terminou em confusão e agressões. A reunião foi encerrada antes do previsto por falta de segurança após a Guarda Civil Municipal (GCM)  intervir usando gás de pimenta para encerrar o tumulto.

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O tumulto começou ainda dentro do plenário e seguiu até a parte de fora da Casa. Centenas de pessoas participavam do evento.

A audiência, que aconteceu também em outras cidades do Estado, teve início por volta das 18h com a presença de sete deputados estaduais, entre eles dois representantes da região, deputada Analice Fernandes (PSDB) e do deputado Eduardo Nóbrega (Podemos), além da presença do prefeito de Taboão da Serra, Aprígio (Podemos).

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Segundo o portal o Taboanense, a confusão teve início com a manifestação de apoiadores de Aprígio e do ex-prefeito Fernando Fernandes. Com provocações e ânimos alterados, o presidente da Comissão, Gilmaci Santos (Republicanos) , por diversas vezes interrompeu a audiência para solicitar que os militantes fossem “educados” e permitissem que quem estivesse em tribuna pudesse falar sem ser interrompido.

Antes de passar a palavra aos deputados, novamente o presidente Gilmaci Santos solicitou que os militantes “se comportassem” para que os parlamentares pudessem falar. “O que esta acontecendo aqui é um debate para o orçamento do estado para o próximo ano, não uma disputa eleitoral”.

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Antes do início da confusão, moradores, vereadores e lideranças regionais usaram a palavra para abordar as necessidades mais latentes de Taboão da Serra, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Itapecerica da Serra, São Paulo, Cotia, Vargem Grande Paulista, que fazem parte do Conisud.

O prefeito Aprígio pediu que verbas fossem destinadas para o município e elogiou o trabalho do deputado Eduardo Nóbrega e do governador Tarcísio de Freitas que recentemente garantiram verbas no calor de R$ 6 milhões para a reforma e ampliação do PS do Antena e da Arena Multiuso. Por diversas vezes Aprígio foi interrompido por manifestações do grupo de Fernandes.

O clima começou a esquentar quando a deputada Analice Fernandes usou a palavra. Ela falou em unir forças para o desenvolvimento e melhoria de Taboão da Serra e região. “Quando a gente une forças, coisas boas acontecem”. Nesse momento, simpatizantes do grupo de Fernandes e de Aprígio começaram a se provocar nas galerias do plenário.

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Durante o discurso do deputado Luiz Claudio Marcolino uma confusão começou no mezanino do plenário. O deputado Eduardo Nóbrega pediu ao presidente que interviesse na confusão pedindo que chamasse reforço da Polícia Militar que não estava no local no momento, apenas a GCM fazia a segurança do evento.

A confusão entre apoiadores dos dois grupos cresceu, chegando a agressões físicas. Sem segurança para continuar com a audiência, o deputado Gilmaci Santos encerrou os trabalhos, o que levou a confusão para dentro do plenário. Entre trocas de acusações, houve um grande tumulto e pancadaria.

A briga só terminou com a intervenção da GCM que precisou utilizar gás de pimenta para afastar os dois grupos. O plenário ficou bastante danificado, com vidros e microfones quebrados. A confusão continuou no estacionamento da Câmara Municipal por mais de 20 minutos.

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Boletins de ocorrência 

Segundo informações que não foram confirmadas pela assessoria, o prefeito Aprígio, o secretário de governo Mário de Freitas e o deputado Eduardo Nóbrega registraram boletins de ocorrência por ameaça e agressão.

A Polícia Civil solicitou que a direção da Câmara Municipal disponibilize as imagens das câmeras de segurança, além da gravação completa da audiência.

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