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Cotidiano

Autópsia do corpo de Juliana Marins é concluída; veja quando sai laudo

Procedimento começou às 8h30 e durou cerca de duas horas e meia

Monise Souza

02/07/2025 às 16:55

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Juliana Marins morreu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia

Juliana Marins morreu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia | Reprodução/Instagram

O corpo de Juliana Marins, de 26 anos, brasileira que morreu durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, foi submetido a autópsia na manhã desta quarta-feira (2/7), no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro.

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Segundo o Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, o procedimento começou às 8h30 e durou cerca de duas horas e meia.

A autópsia foi conduzida por dois peritos legistas da Polícia Civil e acompanhada por um perito da Polícia Federal e um assistente técnico da família. Mariana Marins, irmã de Juliana, esteve presente no IML durante o procedimento.

O laudo preliminar deve ser entregue em até sete dias. Após o exame, o corpo foi liberado para os familiares, segundo informou o órgão em nota oficial.

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Nova autópsia

Em audiência na tarde desta terça-feira (1º/7) a AGU informou que cumpriria voluntariamente o pedido de nova autópsia no corpo de Juliana.

A Defensoria Pública da União (DPU) e o governo estadual do Rio de Janeiro fizeram um acordo que prevê nova autópsia no corpo da brasileira Juliana Marins pelo IML Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro, na manhã da quarta-feira (2/7). 

Segundo a Defensoria Pública da União, o exame necroscópico deve ser realizado em até seis horas após o desembarque, para preservar eventuais evidências sobre as circunstâncias da morte.

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A família da publicitária havia entrado com um pedido na Justiça Federal para ser realizada uma autópsia no corpo da jovem no Brasil.

Divergências no laudo

O laudo da autópsia feita na Indonésia indica que Juliana sofreu um trauma contundente que causou hemorragia interna e danos a órgãos vitais.

A estimativa é de que ela tenha morrido cerca de 20 minutos após o impacto. O médico legista responsável afirmou ainda que, apesar de uma primeira queda, outras escoriações e fraturas sugerem que ela pode ter sofrido novas quedas no dia seguinte, em razão da inclinação do terreno.

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Queda

Juliana escorregou e caiu no sábado (21/6) durante uma trilha ao Monte Rinjani. Ela foi encontrada sem vida na terça-feira (24/6) e resgatado na quarta-feira (25/6), após uma operação de busca e resgate que enfrentou dificuldades devido ao mau tempo e ao terreno da região.

Nas redes sociais, brasileiros criticaram a demora da operação de resgate. Familiares afirmaram que houve negligência e que devem recorrer à Justiça.

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Manoel Marins, pai de Juliana, relatou falhas na condução do resgate.

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Segundo ele, a filha teria sido deixada sozinha pelo guia turístico durante a madrugada, por um período de cerca de 30 minutos. Nesse intervalo, Juliana teria caído do penhasco.

Resgate da brasileira

A brigada de socorro do parque só teria sido acionada horas depois, e a equipe da Basarnas, agência oficial de busca e resgate da Indonésia, chegou ao local somente às 19h do mesmo dia.

Juliana teria sido localizada sem vida somente na manhã de segunda-feira (23/6), por meio de um drone.

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Manoel responsabiliza o guia, a empresa de turismo e a administração do parque pela morte da filha. Ele critica a falta de preparo da equipe e afirma que o passeio foi vendido como uma trilha fácil, sem apresentar os riscos reais.

“O maior culpado é o coordenador do parque, que demorou a acionar o resgate especializado”, afirmou.

O pai ainda destacou que nenhum dos envolvidos reconheceu falhas ou pediu desculpas à família. Segundo ele, o próprio guia admitiu não possuir certificação. “Eles não se sentem culpados em nenhum momento”, concluiu.

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Após impasse sobre como o corpo da brasileira seria repatriado, o presidente Lula afirmou na quinta (26/6) que determinou ao Itamaraty que ofereça total apoio à família, incluindo o traslado do corpo ao Brasil. 

Antes disso, o jogador Alexandre Pato havia se prontificado a custear o traslado.

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