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Casuar impressiona pelo porte físico, que pode atingir 1,70 metro de altura e mais de 60 kg | Divulgação/Zoológico de São Paulo
Com uma aparência que lembra criaturas do período jurássico, o casuar-do-sul, considerado uma das aves mais perigosas do mundo, está vivendo no maior zoológico da América Latina, o Zoológico de São Paulo, na zona sul da capital paulista.
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Nativo da Nova Guiné, da Indonésia e do norte da Austrália, ele pode causar ferimentos graves se provocado, mas também desempenha um papel essencial na dispersão de sementes em florestas tropicais.
No Zoológico de São Paulo, é possível observar de perto Nino e Nina, um casal mantido sob cuidados humanos especializados.
No local, Nino e Nina vivem em ambientes com vegetação densa e estruturas que permitem a expressão de comportamentos naturais, mostrando ao público o valor ecológico da espécie, além de sua aparência intimidadora.
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Nino e Nina não compartilham o mesmo espaço, seguindo o comportamento natural de aves solitárias que só se aproximam na reprodução. Nino tem mais de 30 anos e chegou ao zoológico em 1995, e Nina, com cerca de 20 anos, foi acolhida em 2006. Ambos recebem cuidados especializados e acesso a ambientes enriquecidos.
O casuar impressiona pelo porte físico, que pode atingir 1,70 metros de altura e mais de 60 kg, com garras afiadas que podem chegar a até 12 centímetros.
Um único chute é suficiente para ferir gravemente humanos e predadores. Apesar de ser territorial e solitário, o manejo sob cuidados humanos é considerado tranquilo, seguindo protocolos de segurança específicos.
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Além da força física, a ave desempenha uma função ecológica importante. Alimentando-se de frutas e transportando sementes em seu trato digestivo, o casuar contribui para a regeneração das florestas tropicais.
O casuar-do-sul pertence ao grupo das ratitas, aves corredoras incapazes de voar, como avestruz e emu. Possui a característica carúncula, uma estrutura carnosa no topo da cabeça que facilita a movimentação entre a vegetação. Curiosamente, é o macho que assume a incubação e proteção dos filhotes, um comportamento relativamente raro entre aves.
A espécie é classificada atualmente como pouco preocupante pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), mas enfrenta ameaças como destruição do habitat, fragmentação das florestas e atropelamentos em áreas urbanas em expansão.
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Para visitar o Zoológico de São Paulo, que fica na avenida Miguel Estéfano, 4241, no bairro Água Funda, é necessário adquirir um ingresso no site do estabelecimento. O Jardim Botânico, localizado no mesmo endereço, também pode fazer parte da visita.
Ambos funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, com visitação até as 17h. Aos sábados, domingos e feriados, o funcionamento é das 9h às 17h, com visitação até as 18h.
Depois de mais de duas décadas fechado, o Simba Safari, atração ao lado do Zoológico, voltou a funcionar em São Paulo. O espaço foi reaberto ao público em julho, com novo formato e um investimento de R$ 50 milhões.
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Inaugurado em 1958, o Zoológico de São Paulo ocupa mais de 800 mil metros quadrados de Mata Atlântica e abriga mais de 2 mil animais de cerca de 200 espécies. É referência nacional em conservação da fauna e um dos mais importantes da América Latina.
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