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Cotidiano

Bar em que mulher ficou cega após intoxicação por metanol reabre

Interdição do estabelecimento foi a primeira das operações contra a venda de bebidas falsificadas e adulteradas

Yasmin Gomes

19/10/2025 às 15:50

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Local foi interditado após Radharani Domingos ficar cega por intoxicação por metanol

Local foi interditado após Radharani Domingos ficar cega por intoxicação por metanol | Divulgação/Vigilância Sanitária

O bar Ministrão, localizado na Alameda Lorena, nos Jardins, área nobre da capital paulista, reabriu nesta sexta-feira (17/10) após ser interditado pela Polícia Civil.

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O local foi interditado após Radharani Domingos ficar cega por intoxicação por metanol ao consumir vodca no bar. A venda de bebidas destiladas segue proibida.

A interdição do estabelecimento foi a primeira das operações contra a venda de bebidas falsificadas e adulteradas por metanol na cidade.

Um laudo médico de Radharani constatou que seu corpo tinha quatro vezes mais a presença de metanol do que o necessário para provocar coma profundo e morte, confirmando que houve intoxicação por bebida adulterada pela substância.

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Reabertura

Em nota, a Vigilância Sanitária municipal informou que, "a pedido do estabelecimento e, após nova inspeção sanitária da equipe técnica responsável, a desinterdição foi realizada para venda de outros produtos que não tenham relação com a investigação sobre metanol".

Segundo a defesa do bar, a reabertura foi autorizada na última quarta-feira (15/10) pela Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo depois que foi feito um pedido administrativo. Já o registro estadual de funcionamento do bar segue suspenso.

Operação contra a falsificação

A Polícia Civil de São Paulo realizou, na última sexta-feira (17/10), uma nova operação para cumprir sete mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de fabricar e vender bebidas alcoólicas adulteradas com metanol.

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A ação é um desdobramento da operação feita na semana passada, que descobriu uma fábrica clandestina em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Durante a operação, a polícia identificou dois postos de combustíveis suspeitos de fornecer etanol misturado com metanol para a produção ilegal das bebidas. Um dos postos fica em São Bernardo e o outro em Santo André, sendo este último apontado como o principal fornecedor.

Cada posto pertence a uma bandeira diferente, uma delas já citada na Operação Carbono Oculto, que investiga o envolvimento da facção criminosa PCC no setor de combustíveis no Brasil.

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Os dois estabelecimentos foram fiscalizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). O órgão explica que o metanol não é combustível veicular nem aditivo e deve ser usado apenas em ambientes industriais.

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