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Cotidiano

Black Friday: Advogada 'alerta' para os perigos de compra e venda on-line

Expectativa é que movimentação das lojas virtuais e do e-commerce tenham um aumento significativo neste ano

Maria Eduarda Guimarães

25/11/2021 às 12:33

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Com o aumento de vendas online na Black Friday é importante ter atenção redobrada ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados.

Com o aumento de vendas online na Black Friday é importante ter atenção redobrada ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados. | Vitalikradko

A Black Friday está se aproximando e, com ela, os perigos relacionados a compras e vendas online. Esse período é caracterizado por ações promocionais contínuas e descontos atrativos que aumentem as vendas nesta época do ano. Se as lojas estavam se preparando para atender um grande número de pessoas durante a pandemia, a expectativa é que a movimentação das lojas virtuais e do e-commerce tenham um aumento significativo neste ano. Como resultado, o fluxo de dados pessoais acaba aumentando, por isso, é necessário ter atenção redobrada ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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“Desta forma, as empresas devem se preparar para agir com transparência, segundo os princípios da lei, deixando claro aos consumidores como seus dados pessoais estão sendo manuseados, qual a finalidade e o destino do tratamento destes dados”, comentou a CEO da startup carioca Dados Legais, Luiza Leite.

 

A advogada ressalta que também é importante atentar-se para a coleta somente de dados pessoais essenciais à operação de compra e venda. Ou seja, ao entrar em uma loja e se cadastrar para adquirir produtos, o consumidor só precisa fornecer os dados necessários, para que a empresa cumpra as obrigações decorrentes do relacionamento, como emissão de nota fiscal e entrega de produtos.

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“No caso de uso dos dados pessoais para outras finalidades, é recomendado a coleta do consentimento do consumidor, principalmente, quando falamos do envio de email marketing e campanhas publicitárias”, explicou.

Outro ponto relevante ressaltado pela especialista é garantir a segurança das transações que envolvam dados pessoais. Para isso, é fundamental ter uma boa estratégia de segurança da informação.

Portanto, a fraude pode ser evitada, assim como o vazamento dos dados dos consumidores, mantendo a integridade do cliente e o correto tratamento de dados do mesmo. Por fim, Luiza sugere que as empresas estabeleçam canais de comunicação com os consumidores para que possam acessar seus dados e exercer seus direitos como titulares. Dessa forma, a especialista enfatiza que a empresa poderá se proteger de processos judiciais, sanções administrativas e da reputação da marca.

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