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Bolsonaro estaria descontente com a postura de Mandetta, que não estaria ouvindo o presidente | /Isac Nobrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu manter o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no cargo após ter decidido por sua demissão horas antes.
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Segundo a revista “Veja”, o presidente foi convencido no fim da tarde por militares a mudar de ideia, pelo menos por enquanto. Entre os militares que aconselharam o presidente estão Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Governo). A possibilidade de exoneração, segundo a “Veja”, no entanto, continua forte.
No início da tarde desta segunda, o jornal “O Globo” havia publicado que Bolsonaro havia decidido demitir o ministro da Saúde, e que a exoneração estava sendo preparada no Palácio do Planalto, para ser publicada em uma edição extraordinária do Diário Oficial.
O mais cotado para substituir Mandetta, segundo “O Globo”, era o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania.
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Bolsonaro estaria descontente com a postura de Mandetta, que não estaria ouvindo o presidente na condução do enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
No último domingo (5), Bolsonaro havia dito, sem citar nomes, que algumas pessoas do seu governo "de repente viraram estrelas e falam pelos cotovelos" e que ele não teria medo nem "pavor" de usar a caneta contra eles. Mandetta vem negando que pediria demissão e diz que só sairia demitido pelo presidente.
Osmar Terra é mais alinhado ao presidente na flexibilização do fechamento do comércio em todo País, indo na contramão de especialistas e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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