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Apesar do nome, as nebulosas planetárias não têm nenhuma relação real com planetas | International Gemini Observatory/NOIRLab
Uma imagem de uma nebulosa planetária registrada por telescópios do Chile chamou a atenção na última semana pela forma do fenômeno semelhante à de uma borboleta. O "clique" foi feito pelo telescópio Gemini Sul, que acaba de completar 25 anos.
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A imagem foi divulgada pelo laboratório NoirLab, que opera o observatório Gemini Sul.
A nebulosa em formato de borboleta está na constelação Escorpião, entre 2,5 mil e 3,8 mil anos-luz da Terra, e leva o nome oficial de NGC 6302.
Uma nebulosa planetária consiste em uma estrela perto do fim de sua vida que expele material e está encoberta por gás ionizado em expansão. Nesse caso, as linhas em vermelho representam hidrogênio ionizado e as em azul, oxigênio ionizado.
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A NGC 6302 já teve um diâmetro mil vezes maior do que o Sol. Com o início do processo de ejetamento de suas camadas externas, há cerca de 2 mil anos, hoje tem dois terços da massa solar.
Apesar do nome, as nebulosas planetárias não têm nenhuma relação real com planetas.
O nom surgiu no século 18 porque esses objetos tinham uma aparência redonda e difusa, semelhante a planetas gigantes como Urano, quando observados pelos telescópios pouco precisos da época.
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