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Número de desempregados representa uma queda em relação aos 6,1% registrados em novembro de 2024 | Denny Cesare/Folhapress
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,8% no segundo trimestre de 2025, atingindo o menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (31/7) e mostra a continuidade da recuperação do mercado de trabalho no País.
O número representa uma queda em relação aos 6,1% registrados em novembro de 2024 e aos 7% do primeiro trimestre deste ano. Em comparação ao segundo trimestre de 2024, quando a taxa era de 6,9%, a melhora é ainda mais expressiva.
No início de 2025, a taxa de desemprego ficou em 6,2% no último trimestre de 2024. O índice está estável e inferior ao observado no último trimestre de 2023 (7,4%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE.
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Entre abril e junho de 2025, 102,3 milhões de brasileiros estavam ocupados e cerca de 6,3 milhões estavam desocupados, o que significa uma redução de 17,4% no número de pessoas buscando emprego em relação ao trimestre anterior, o equivalente a 1,3 milhão de pessoas a menos.
O levantamento mostra que o Brasil bateu recorde no número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, que chegou a 39 milhões de pessoas, um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior. O número de empregados sem carteira assinada também cresceu: 13,5 milhões, alta de 2,6%.
O rendimento médio mensal atingiu R$ 3.477, o maior valor já registrado pela pesquisa, representando uma alta de 1,1% em relação ao trimestre anterior e 3,3% a mais que no mesmo período de 2024.
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Com o total que os trabalhadores recebem, número também bateu recorde, chegando a R$ 351,2 bilhões no trimestre, R$ 19,7 bilhões acima do valor registrado no mesmo período do ano passado, crescimento de 5,9%.
A taxa de informalidade caiu para 37,8%, a menor desde o segundo trimestre de 2020 (36,6%).
O índice considera trabalhadores sem carteira, autônomos e empregadores que não possuem CNPJ. Já o número de desalentados, que são pessoas que desistiram de procurar emprego, ficou em 2,8 milhões, o menor nível desde 2016.
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Essa é a primeira edição da Pnad Contínua com amostragem ajustada a partir dos dados do Censo Demográfico de 2022, o que garante maior precisão estatística.
A pesquisa considera pessoas com 14 anos ou mais em todas as formas de ocupação e visita 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Segundo o IBGE, o desempenho do mercado de trabalho neste trimestre reflete uma economia mais aquecida, com impacto direto no consumo das famílias e no crescimento do país.
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