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Cotidiano

Acre: Brasileia enfrenta maior enchente da história do estado desde 2015

O nível do rio Acre chegou a 15,56m de altura; Secretaria da Saúde está enviando kits de calamidade para população

Yasmin Gomes

29/02/2024 às 11:30  atualizado em 29/02/2024 às 14:07

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Nível do rio Acre chegou a 15,56m de altura, ultrapassando a cheia histórica de 2015

Nível do rio Acre chegou a 15,56m de altura, ultrapassando a cheia histórica de 2015 | Marcos Vicentti/Secom

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Nesta quarta-feira (28) o nível do rio Acre chegou a 15,56m de altura, ultrapassando a cheia histórica de 2015, quando alcançou 15,55m. O nível médio de subida das águas segue em 2cm a cada 3 horas, de acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado. Dados da Defesa Civil mostram que, até o momento, o município de Brasileia é um dos mais afetados pela cheia e que cerca de 75% da cidade já foi afetada pelos alagamentos.

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Mais de 13 mil pessoas foram atingidas de alguma forma, nos 12 bairros afetados, sendo que 911 pessoas estão desabrigadas e 1.011 estão desalojadas. Para prestar assistência às pessoas atingidas, 15 abrigos da prefeitura de Brasileia estão em funcionamento com a atuação de 500 profissionais.Na zona rural mais de 500 pessoas estão isoladas e 20 pontes foram destruídas pela força das águas. O texto conta com informações da "Agência Brasil". 

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Para evitar o colapso de água tratada e energia elétrica na cidade, a prefeitura decidiu iniciar uma operação de racionamento, com desligamento da energia por uma hora, durante o dia, nos locais ainda não alagados e reduziu a distribuição de água.

A situação das enchentes é mais grave nos municípios de Jordão e Brasileia, que estão com cerca de 80% e 75% de seus territórios tomados pelas águas, respectivamente. Ambos estão isolados, via terrestre. As pessoas só conseguem se locomover por embarcações fluviais.

Na capital acreana, Rio Branco, o nível de água do rio Acre continua acima da chamada cota de transbordo (de inundação) e, na manhã desta quarta-feira (28), chegou a 16,45 metros.

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O Boletim Enchentes do governo do estado, divulgado nesta quarta-feira (28), aponta que, em todo o estado, mais de 14 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, quando vão para casa de familiares ou amigos até o nível das águas baixar. Nas dez cidades com a situação mais crítica devido às enchentes, 5.960 pessoas estão desabrigadas e 8.516, desalojadas.
 
Assistência 

Ao todo, há 62 abrigos públicos para prestar atendimento à população atingida pelas cheias. A Secretaria de Saúde do município solicitou com urgência, ao Ministério da Saúde, o envio de kits calamidade, compostos por 32 medicamentos e 16 insumos — como anti-inflamatórios, analgésicos e antibióticos, além de luvas e seringas para socorro imediato às famílias afetadas pela enchente. Cada kit tem a capacidade de assistir a 1.500 pessoas por mês.

Equipes de saúde foram deslocadas a todas as cidades atingidas, principalmente para o Jordão, onde o governador do Acre, Gladson Cameli, afirmou que, se houver necessidade, será montado um hospital de campanha.

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De acordo com o governo do Acre, nesta segunda-feira (26) foram enviados 700 quilos de alimentos e itens de primeira necessidade à população atingida pelas cheias no município isolado de Santa Rosa do Purus.
Ao município de Brasiléia, de forma emergencial, chegarão 300 galões de cinco litros de água mineral, 300 cestas básicas, um barco com motor e três caminhonetes.

Nesta terça-feira (27), o governo do estado começou a enviar 300 kits família para atender às comunidades indígenas do Juruá, onde há perdas de plantio e as águas invadiram casas. Esse primeiro lote está sendo encaminhado para os povos indígenas Ashaninka e Arara do Acre, do rio Amônia, e além de alimentos, conta com kits de limpeza.

A população que quiser ajudar os moradores do Acre atingidos pelas cheias dos rios pode doar cestas básicas, água mineral, kits de limpeza e de higiene pessoal. O governo do Acre cadastrou o PIX SOS2024 para o recebimento de doações financeiras. Para ajudar os afetados de Brasileia as doações via PIX são para o CNPJ da prefeitura (04.508.933/0001-45).

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*Texto sob supervisão de Matheus Herbert

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