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Cotidiano

Brasileiras têm cada vez menos filhos, segundo IBGE

Pesquisa aponta ainda que as mulheres brasileiras estão tendo filhos cada vez mais tarde

Yasmin Gomes

27/06/2025 às 22:00

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Entre os grupos religiosos, as maiores taxas de fecundidade foram registradas entre as evangélicas

Entre os grupos religiosos, as maiores taxas de fecundidade foram registradas entre as evangélicas | Rawpixel.com/Freepik

A taxa de fecundidade no Brasil atingiu o menor nível já registrado: 1,6 filho por mulher, segundo dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados nesta sexta-feira (27/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

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O número está abaixo do nível de reposição populacional, que é de 2,1 filhos por mulher, considerado o mínimo necessário para manter estável o tamanho da população ao longo das gerações.

A taxa brasileira é mais baixa que a de países como Nigéria (4,6), França (1,8) e Estados Unidos (1,7), mas está acima de outros países como Argentina (1,5), Chile (1,3) e Itália (1,2).

Fecundidade no Brasil ficou mais tardia ao longo dos anos

A pesquisa aponta também que as mulheres brasileiras estão tendo filhos cada vez mais tarde. A idade média chegou a 28,1 anos em 2022, um aumento em relação aos 26,3 anos registrados em 2000 e aos 26,8 anos em 2010.

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Em 2010, a faixa etária com maior taxa de fecundidade era a de 20 a 24 anos, responsável por 26,5% do total de nascimentos. Já em 2022, esse pico passou para a faixa de 25 a 29 anos, que concentrou 24,4% das taxas de fecundidade.

Taxa está em queda desde os anos 1970

A taxa de fecundidade representa o número médio de filhos por mulher em idade reprodutiva. Em 1960, o índice no Brasil era de 6,3. Nos anos 1980, caiu para 4,4; em 2000, foi para 2,4; e, agora, chegou a 1,6.

A queda vem ocorrendo desde os anos 1970, começando pela região Sudeste e depois se espalhando para todo o País.

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Diferenças entre regiões e grupos sociais

A menor taxa regional em 2022 foi registrada no sudeste (1,41), seguida pelo sul (1,50), centro-oeste (1,64), nordeste (1,60) e norte (1,89).

Os dados do Censo também mostram diferenças na fecundidade entre grupos sociais. Mulheres indígenas lideram em número de filhos (média de 2,8), seguidas por pardas (1,7), pretas (1,6), brancas (1,4) e amarelas (1,2).

A fecundidade também diminui conforme aumenta o nível de escolaridade: mulheres com ensino superior completo têm, em média, 1,2 filho, enquanto aquelas com menor escolaridade têm média de até dois.

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Entre os grupos religiosos, as maiores taxas de fecundidade foram registradas entre as evangélicas (1,7 filho), seguidas por católicas (1,5), sem religião (1,4), adeptas de religiões de matriz africana (1,2) e espíritas (1).

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