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Bruno Covas durante sabatina na rádio 'CBN' | Moises Nascimento/Divulgação
O prefeito Bruno Covas (PSDB) discutiu com um jornalista da “Rádio CBN”, durante sabatina realizada pela emissora nesta terça-feira, para defender seu candidato a vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB). A discordância se iniciou quando o prefeito falava sobre a representatividade feminina na sua gestão, e então foi questionado por que não escolheu uma mulher como vice.
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"Eu até queria. Mas eu escolhi um representante que representasse os 10 partidos que me apoiaram desde o primeiro turno", afirmou Covas, que disse que Nunes não tem sequer um processo contra ele. Na sequência, o apresentador Fernando Andrade lembrou que havia um boletim de ocorrência de violência contra a esposa. Neste momento Covas se irritou:
"É impressionante como vocês são pautados pela propaganda do PSOL. Fico horrorizado com isso, como gostam de acabar com vida do meu vice sem denúncia. Não é possível que você traga isso aqui sem ter investigado", disse o prefeito.
Foi lido, então, um trecho do boletim no ar. "Inconformado com a separação, Ricardo Nunes não lhe dá paz, vem efetuando ligações proferindo ameaças, envia mensagens ameaçadoras e invade a sua casa, onde faz escândalos e a ofende com palavrões".
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O tucano afirmou que, depois de ter feito o boletim, a esposa teria declarado que nada aconteceu. "Foi uma discussão, e os dois procuraram a polícia. Não houve agressão. É muito fácil acabar com os outros”, disse, e finalizou: “É um esporte nacional acabar com currículo das pessoas sem nenhuma prova”.
Segunda onda
Com relação a uma eventual segunda onda da pandemia da Covid-19 na Capital, o prefeito disse que hoje não há informações científicas que justifiquem essa afirmação. “Em nenhum momento podem me chamar de omisso. A pandemia não acabou, precisamos manter os cuidados como uso de máscara e álcool gel e evitar aglomerações. Mas o quadro que temos hoje é de estabilidade”.
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Covas ressaltou ainda que a prefeitura realiza em média 140 fiscalizações por fim de semana para evitar aglomerações.
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