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Café Câmara é fabricado por duas empresas em situação irregular com a Anvisa | Imagem gerada por inteligencia artificial
Após a proibição da Anvisa da marca de café Câmara, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) afirmou que a empresa falsificou o selo de pureza, que atesta os cafés feitos com 100% de grãos.
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A Abic diz que a Sociedade Abast do Com e da Indústria de Panificação Sacipan S/A (Sacipan), empresa responsável pela fabricação do café, não faz parte de sua associação desde 2016 e já foi notificada por uso indevido do selo de pureza.
O Café Câmara é fabricado pela Sacipan e pela Lam Fonseca Produtos Alimentos Ltda. Segundo a Anvisa, ambas estão em situação irregular.
A última análise feita pela Abic sobre o Café Câmara, em fevereiro de 2024, indicou que o produto estava impuro.
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A proibição da comercialização ocorreu após um laudo do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen/RJ) identificar fragmentos de vidro em um lote (n.º 160229) do café nesta terça-feira (23/9).
Criado em 1989, o selo de pureza da Abic identifica os cafés feitos com 100% de grãos e distingue os produtos que não seguem padrões de qualidade.
Atualmente, a Abic segue as regras definidas em 2022 pelo Ministério da Agricultura. A norma determina que os pacotes não podem conter mais de 1% de impurezas ou materiais estranhos.
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Entre as impurezas estão galhos, folhas e cascas. Já os materiais estranhos incluem pedras, areia e sementes de outras plantas. Também é proibida a presença de elementos como corantes e açúcar.
As regras passaram a valer em 2023 e reforçaram as ações de fiscalização do governo, como as operações que apreenderam marcas de “café fake”.
Atualmente, as indústrias precisam passar por quatro etapas de análise para obter a certificação. São elas:
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