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Caixa oferecerá 4,5 mil imóveis para leilão nesta quinta | Divulgação
Nesta quinta-feira (17/12), a Caixa oferecerá 4,5 mil imóveis para leilão, em um momento em que há novas regras que prometem baratear o crédito imobiliário. Especialistas afirmam que este pode ser o melhor momento do ano para quem deseja conquistar a casa própria. É preciso, porém, cuidados para não cair em golpes.
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Entre as novas condições para conquistar um imóveis estão leilões virtuais da Caixa, novo crédito imobiliário ampliado, facilidades de financiamento e até o Programa Reforma Casa Brasil. Tudo isso amplia as possibilidades para quem sonha em sair do aluguel ou investir ainda em 2025.
De acordo com Renan Lopes, sócio da Smart Leilões, o mercado de leilões é uma alternativa para quem busca imóveis abaixo do valor de mercado, mas exige atenção.
“O leilão pode ser uma estratégia de alavancagem patrimonial, mas é preciso cuidado com golpes e leitura detalhada das condições do edital”, alertou.
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Entre as dicas do especialista estão:
Nesta quinta, o site da GP Leilões oferecerá 567 imóveis relacionados à Caixa. Já o site do Dilson Moreira Leilões colocará à disposição outros 592 imóveis.
Anunciado em outubro pelo governo federal e pelo Banco Central, o modelo de crédito imobiliário tem como objetivo amplificar o uso da poupança como fonte de financiamento habitacional. O teto para imóveis financiados pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação) subiu de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
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O aumento do teto permitiu que imóveis de médio e alto padrão utilizem juros menores e o FGTS como entrada, o que tornou o crédito imobiliário mais acessível, principalmente para a classe média que historicamente encontra maior dificuldade de acesso a crédito habitacional subsidiado.
Para Guaraci Nakamura, especialista em imóveis Caixa, a queda da taxa Selic e o aumento da competição entre bancos são os principais fatores que reduzem os juros de financiamento.
“Isso deve impulsionar a compra de imóveis de até R$ 2 milhões, principalmente em regiões metropolitanas. Em contrapartida, também deve elevar o preço desses imóveis devido ao aumento da demanda”, explicou Nakamura.
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Outra mudança feita pelo governo foi a obrigatoriedade de destinar até 100% dos depósitos da poupança ao crédito imobiliário. Para o especialista, o risco é considerado controlado. “A poupança já é uma das principais fontes de financiamento habitacional. A ideia é ampliar o acesso sem comprometer a liquidez dos bancos”, afirmou.
Também anunciado em outubro, o Reforma Casa Brasil foi lançado para financiar reformas, ampliações e melhorias em moradias já existentes. Com financiamentos que variam de R$ 5 mil a R$ 30 mil, é destinado a famílias que moram em área urbana e possuem renda familiar bruta mensal de até R$ 9.600 mil.
O programa é dividido em duas faixas: até R$ 3.200 e de R$ 3.200,01 a R$ 9.600, com financiamento a partir de R$ 5.000 e com prazo de pagamento de até 60 meses nas faixas de renda mais baixas.
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Podem ser realizados desde pequenos reparos, como troca de telhado e ajustes na rede elétrica, até reformas mais robustas. O valor liberado depende da renda e da capacidade de comprometimento mensal de cada família.
Para Thaísa Pimentel, especialista em financiamento imobiliário da Smartcredi, o programa é uma alternativa interessante, especialmente por oferecer taxas menores que as de empréstimos pessoais. Ainda assim, ela destaca a importância do planejamento.
“É fundamental lembrar que se trata de um empréstimo, com prazos de pagamento que variam de dois a cinco anos. O consumidor deve avaliar sua capacidade de pagamento para evitar o risco do endividamento”, orientou.
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A contratação pode ser feita pelo site, aplicativo ou presencialmente em uma agência da Caixa Econômica Federal. Basta realizar a simulação, enviar a documentação solicitada e assinar o contrato digitalmente. Depois da aprovação, o beneficiário deve anexar fotos do ambiente antes da reforma para liberação do crédito. Os 10% finais são liberados após o envio das fotos da obra concluída.
O programa também é uma alternativa para arrematantes que adquiriram imóveis em leilões. O financiamento amplia o acesso à casa própria, uma vez que é permitido que compradores recuperem e modernizem imóveis leiloados, muitas vezes vendidos abaixo do valor de mercado.
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