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Recuperação é percebida especialmente na Antártida Oriental | Francesco Ungaro/Pexels
Depois de décadas seguindo o caminho inverso, a gigantesca camada de gelo da Antártida voltou a crescer. A notícia é positiva por indicar uma desaceleração no aumento do nível do mar.
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A conclusão foi divulgada pela revista científica Science China Earth Sciences.
Segundo cientistas da Universidade Tongji e de outras instituições participantes do estudo, a Camada de Gelo Antártica registrou um ganho de massa recorde entre os anos de 2021 e de 2023, impulsionado por aumentos anômalos na precipitação.
A recuperação é observada especialmente na Antártida Oriental. Os especialistas, porém, advertem que o fenômeno pode ser passageiro. Os ganhos recentes estão ligados a padrões incomuns de precipitação, provavelmente resultantes de oscilações naturais no clima.
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Os cientistas utilizaram dados das missões GRACE e GRACE-FO, que medem variações no campo gravitacional da Terra para monitorar mudanças na massa de gelo.
Entre 2011 e 2020, dizem os pesquisadores, a Antártida perdia gelo a uma taxa de 142 gigatoneladas por ano. De 2021 a 2023, contudo, essa tendência se inverteu, e a camada passou a ganhar cerca de 108 gigatoneladas anualmente.
Esse crescimento foi suficiente para compensar temporariamente a elevação global do nível do mar em aproximadamente 0,3 milímetros por ano durante o período analisado.
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A Antártida abriga mais da metade da água doce da Terra e, juntamente com a Groenlândia e a expansão térmica dos oceanos, tem sido uma das principais responsáveis pela elevação do nível do mar nas últimas décadas.
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