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Levantamento exclusivo da Gazeta mostra quantos projetos cada um dos 55 vereadores apresentou e aprovou e quanto usou de verba de gabinete desde 2017
28/08/2020 às 20:39 atualizado em 31/08/2020 às 17:34
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Câmara Municipal de São Paulo | André Bueno/CMSP
Os 55 vereadores da atual legislatura da Câmara Municipal de São Paulo apresentaram 2.969 e aprovaram 588 novos projetos de lei para a cidade desde janeiro de 2017. O levantamento foi feito pela Gazeta a partir dos canais de transparência da Casa, e também foi analisado quanto cada vereador usou de verba de gabinete desde a posse até junho deste ano (veja a arte ao fim da matéria).
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Em relação ao custo da Câmara aos contribuintes, o orçamento acumulado aprovado para a Casa em 2017, 2018, 2019 e, proporcionalmente, até junho de 2020 foi de R$ 2,3 bilhões. Todo valor economizado volta aos cofres públicos da Prefeitura de São Paulo.
Cada vereador recebe salário de R$ 18.991,68, verba de gabinete mensal de R$ 25.884,38 na média e auxílio-saúde de até R$ 1.079,93, entre outros benefícios. Em maio, a Casa aprovou um corte de 30% do salário e da verba de gabinete, estimulado pela pandemia do novo coronavírus.
Eleições
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Neste ano, além das questões da cidade, boa parte dos vereadores também está preocupada com a reeleição. Um levantamento do “UOL” mostra que 51 dos 55 vereadores paulistanos vão tentar permanecer em seus cargos para mais um mandato.
De acordo com o publicitário João Miras, estrategista de marketing político eleitoral, a campanha terá características “completamente anômalas” causadas pela pandemia. Para ele, mais do que qualquer eleição, o papel das redes sociais será decisivo em 2020.
Por isso, acredita Miras, os candidatos que já têm cargo público saem na frente aos que estão se lançando agora. “Sinto que quem tem mandato e sabe trabalhar as redes sociais há algum tempo vai conseguir manter seu nicho de eleitores. Não vai ter a renovação que muita gente espera”.
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Em relação ao levantamento feito pela Gazeta, o especialista afirma ser, no ponto de vista eleitoral, mais importante a um vereador ter um projeto certeiro do que apresentar muitos, mas que não sejam considerados relevantes pela população.
Sobre o uso da verba de gabinete, Miras acredita que só receberá visibilidade sobre o tema quem estiver nas extremidades. “Aqueles que gastam muito com certeza terão prejuízo eleitoral. Por outro lado, quem está embaixo do dispêndio também será reconhecido pela população”.
Abaixo, saiba quantos projetos cada vereador apresentou como autor ou co-autor e quantos foram promulgados. Os vereadores foram organizados pelo uso da verba de gabinete, de quem mais gastou para o que menos gastou.
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O primeiro turno das eleições municipais deste ano será realizado em 15 de novembro. O segundo turno está marcado para 29 de novembro.
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*Colaboraram Aline Fonseca e Matheus Herbert
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