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Sede da Câmara Municipal de São Paulo, no centro da Capital | J?lio Zerbatto/Futura Press/Folhapress
A Câmara Municipal de São Paulo, em votação virtual, aprovou por unanimidade nesta segunda-feira em Sessão Extraordinária o Projeto de Lei (PL) que autoriza a transferência de forma imediata de R$ 38 milhões para a prefeitura da Capital. O PL foi elaborado coletivamente por todos os 55 vereadores da Casa.
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De acordo com a Câmara, o dinheiro é proveniente de medidas de economia do Legislativo e está no Fundo Especial de Despesas da Câmara, originalmente destinado para custear aprimoramentos da Casa.
O projeto estabelece que os recursos sejam destinados preferencialmente às secretarias municipais da Saúde e de Assistência Social, para ser usado em ações de enfrentamento ao novo coronavírus na cidade de São Paulo. O PL segue agora para sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB).
VEREADORES.
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O vereador Caio Miranda Carneiro (PSB) celebrou a aprovação unânime pelos colegas da Casa. "Destinei R$ 2 milhões em emendas do meu gabinete especialmente para o combate à Covid-19 e fiquei feliz em ver que os vereadores estão unidos em elevar o papel do parlamento neste momento ao aprovar, de forma unânime, a destinação dos recursos do fundo à prefeitura no combate ao coronavírus. Todos queremos que a população sofra o menos possível e é papel do vereador e da sua equipe fiscalizar”, disse à Gazeta.
Para o vereador Alfredinho, líder da bancada do PT na Câmara, é fundamental o uso desses recursos na segurança nos profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus.
“Nós percebemos que muitos continuam reclamando que ou está faltando equipamento ou o que tem é de péssima qualidade, e que não é suficiente para que eles possam exercer o trabalho”, disse o vereador petista.
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Levantamento do Sindicato dos Servidores Municipais de SP (Sindsep) publicado na Gazeta no fim de semana revela que a quantidade de trabalhadores da saúde infectados pela Covid-19 em hospitais, pronto-socorros e pronto-atendimentos da Capital é 16 vezes maior do que a da população em geral. O número é um reflexo da falta de equipamentos de proteção individual suficientes aos trabalhadores, diz o sindicato.
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