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Cotidiano

Câncer de colo de útero também ganha atenção no Outubro Rosa

Doença ainda atinge milhares de mulheres, principalmente em países de baixa e média renda

Thacio Mello

01/10/2025 às 11:00  atualizado em 01/10/2025 às 11:38

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Vice-ministra da Saúde, Mariângela Simão, diz que o País irá aplicar o plano de erradicação da doença da OMS

Vice-ministra da Saúde, Mariângela Simão, diz que o País irá aplicar o plano de erradicação da doença da OMS | Walterson Rosa/Ministério da Saúde

Poucos sabem que no mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Outubro Rosa, também há um alerta para o câncer de colo de útero, o quarto tipo mais comum entre as mulheres.

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Durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na última quinta-feira (25/9), o Brasil se comprometeu a erradicar o câncer de colo de útero, alinhando-se à Estratégia Global da Organização Mundial da Saúde (OMS) lançada em 2020.

A vice-ministra da Saúde, Mariângela Simão, afirmou que o País irá aplicar o plano de erradicação da doença da OMS, mas reconheceu os desafios enfrentados pelo Brasil para alcançar essa meta.

A Estratégia Global da OMS se baseia em três pilares essenciais: vacinação, rastreamento e tratamento. O primeiro deve imunizar 90% das meninas e meninos com a vacina contra o HPV. O segundo precisa rastrear 70% das mulheres, aos 35 e 45 anos, com o teste de HPV. E o último precisa garantir que 90% das mulheres com lesões pré-cancerosas ou câncer tenham acesso ao tratamento adequado. 

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O acesso ao imunizante, no entanto, ainda não é amplamente garantido. Em 2023, enquanto 95% dos países desenvolvidos já tinham programas nacionais de vacinação, somente 45% dos países de baixa renda contavam com iniciativas semelhantes.

O Brasil oferece a vacina gratuitamente desde março de 2014 e, em caráter excepcional, o Ministério da Saúde ampliou até dezembro deste ano o acesso à vacina para adolescentes de 15 a 19 anos que não foram imunizados na idade recomendada.

A vacina também está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes imunossuprimidos.

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Pessoas transplantadas, em tratamento oncológico e indivíduos que convivem com HIV têm acesso ao imunizante dos 9 aos 45 anos. Vítimas de violência sexual e usuários de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) também podem se vacinar entre 15 e 45 anos.

A proteção é mais eficaz quando aplicada precocemente, entre 9 e 14 anos, e a imunização continua sendo a medida mais segura e efetiva para prevenir a infecção pelo HPV.

Oportunidade de ajudar

A 4ª Campanha Anual de Doação de Cabelos ocorre nesta quinta-feira (2/10), das 9h às 14h, na sede do Memorial da Corte, em São Paulo.

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Promovida pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), a ação busca conscientizar a população sobre o câncer de mama, além de fazer parte do calendário do Outubro Rosa.

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