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A casa que pertenceu ao banqueiro Edemar Cid Ferreira, do falido Banco Santos, foi vendida na terça-feira (23) por R$ 9 milhões. Foi o quarto leilão feito no imóvel.
23/10/2019 às 17:26 atualizado em 23/10/2019 às 19:01
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A casa que pertenceu ao banqueiro Edemar Cid Ferreira, do falido Banco Santos, foi vendida na terça-feira (23) por R$ 9 milhões. Foi o quarto leilão feito no imóvel.
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A avaliação inicial era de R$ 110 milhões e depois foi reduzida para R$ 76,8. Mas os credores do banco não aceitavam vender por menos de R$ 94 milhões.
Nos dois primeiros leilões, no entanto, não apareceram interessados. Por isso, o grupo de credores aceitou reduzir o valor.
Em maio, no terceiro leilão, o imóvel chegou a ser arrematado por R$ 23,3 milhões. Mas o comprador, que não teve o nome revelado, não depositou o valor dentro do prazo estipulado pelo leiloeiro.
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Como o arremate foi por um valor muito abaixo do lance mínimo, será preciso a homologação pela Justiça. O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, tem um mês para tomar sua decisão.
Construída entre 2000 e 2004, a casa, na rua Gália, foi projetada pelo arquiteto Ruy Ohtake, que recebeu R$ 1,15 milhão pelo serviço. O decorador norte-americano Peter Marino recebeu outros R$ 8,86 milhões.
O imóvel tem duas galerias de arte, com pé-direito de nove metros, uma biblioteca e um heliponto.
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Banheiros de vidro com tecnologia que muda de cor quando estão ocupados, mármores importados da França e elevadores pneumáticos também contribuíram para elevar o preço do imóvel, que custou ao ex-banqueiro mais de R$ 140 milhões.
Além terreno de 8.000 metros quadrados e um o complexo cinco andares que ocupa uma área de 4.100 metros quadrados no bairro do Morumbi, em São Paulo, o comprador também vai levar 11 obras de arte, que foram comercializadas junto com a cara.
São peças como uma mesa de mogno de 1850, uma parede de azulejos do século 18, duas esculturas Maia, que vieram da América Central Pré-Colombiana, uma escultura chinesa e um desenho projetado por Burle Marx. (FP)
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