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Cotidiano

Casos de sarampo crescem e SP intensifica campanha de vacinação

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo alerta para o risco de exposição e reintrodução do vírus do sarampo no País

Thacio Mello

07/07/2025 às 16:45

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Campanha em São Paulo busca conter reintrodução do vírus no país

Campanha em São Paulo busca conter reintrodução do vírus no país | Divulgação/SECOM

O Governo de São Paulo reforça a importância da vacinação contra o sarampo diante do alerta epidemiológico emitido por países vizinhos. Com as férias escolares e o aumento nas viagens nacionais e internacionais, o risco de infecção tende a crescer.

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) alerta para o risco de exposição e reintrodução do vírus do sarampo no País. A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, oferecendo proteção também contra a rubéola e a caxumba.

Em 2024, a maioria das regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou aumento no número de casos da doença. No Brasil, até o momento, foram confirmados cinco casos de sarampo neste ano, sendo um deles no estado de São Paulo.

“O sarampo é transmitido de pessoa para pessoa por meio do contato com secreções respiratórias, pelas quais o vírus pode ser eliminado ao tossir”, explica Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES-SP.

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“A pessoa infectada pode transmitir o vírus desde seis dias antes até quatro dias depois do surgimento das manchas vermelhas na pele”, completa a diretora.

Quem pretende viajar deve atualizar a caderneta de vacinação pelo menos 15 dias antes do embarque. Viajantes que apresentarem febre e exantema até 21 dias após o retorno devem evitar contato com outras pessoas, procurar atendimento médico imediato e informar seu histórico de deslocamento.

Além das ações contra o sarampo, a Anvisa autorizou, na terça-feira (1º/7), testes de vacinas contra a gripe aviária. Órgão pretende recrutar 700 adultos voluntários para participarem das fases 1 e 2 do estudo.

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Além da preocupação com o sarampo, o Estado apresenta avanços na cobertura vacinal do calendário básico, com destaque para sete vacinas do calendário básico infantil, que apresentaram crescimento expressivo.

A primeira dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, subiu de 78,42% em 2022 para 98,65% em 2024, um aumento de 20,23 pontos percentuais.

A cobertura da vacina contra febre amarela também cresceu, passando de 64,40% para 81,16%, avançando 16,75 pontos percentuais.

Outras vacinas também apresentaram aumento significativo em pontos percentuais (p.p.):

  • Pentavalente: de 76,74% para 91,77% (+15,03 p.p.)
  • Poliomielite: de 77,13% para 91,73% (+14,6 p.p.)
  • Rotavírus: de 77,21% para 90,13% (+12,92 p.p.)
  • Meningocócica C: de 78,19% para 90,15% (+11,96 p.p.)
  • BCG: de 82,13% para 90,25% (+8,12 p.p.)

Quem deve se vacinar contra o sarampo

  • Crianças de 6 a 11 meses: devem receber a Dose Zero (D0), aplicada em contextos de risco aumentado de exposição ao vírus. Essa dose não substitui as vacinas previstas no calendário regular.
  • Crianças de 12 meses a menores de cinco anos: devem receber a primeira dose da tríplice viral aos 12 meses e, aos 15 meses, a dose da vacina tetraviral (que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela), conforme o Calendário Nacional e Estadual de Vacinação.
  • Pessoas de 5 a 29 anos: devem iniciar ou completar o esquema de duas doses da tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias entre as aplicações.
  • Pessoas de 30 a 59 anos: devem receber uma dose da vacina tríplice viral, caso não comprovem vacinação anterior contra o sarampo.
  • Profissionais das áreas da saúde, turismo, hotelaria, transporte, alimentação e educação devem estar com o esquema vacinal completo.

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