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Campanha em São Paulo busca conter reintrodução do vírus no país | Divulgação/SECOM
O Governo de São Paulo reforça a importância da vacinação contra o sarampo diante do alerta epidemiológico emitido por países vizinhos. Com as férias escolares e o aumento nas viagens nacionais e internacionais, o risco de infecção tende a crescer.
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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) alerta para o risco de exposição e reintrodução do vírus do sarampo no País. A vacina tríplice viral é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, oferecendo proteção também contra a rubéola e a caxumba.
Em 2024, a maioria das regiões da Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou aumento no número de casos da doença. No Brasil, até o momento, foram confirmados cinco casos de sarampo neste ano, sendo um deles no estado de São Paulo.
“O sarampo é transmitido de pessoa para pessoa por meio do contato com secreções respiratórias, pelas quais o vírus pode ser eliminado ao tossir”, explica Tatiana Lang, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES-SP.
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“A pessoa infectada pode transmitir o vírus desde seis dias antes até quatro dias depois do surgimento das manchas vermelhas na pele”, completa a diretora.
Quem pretende viajar deve atualizar a caderneta de vacinação pelo menos 15 dias antes do embarque. Viajantes que apresentarem febre e exantema até 21 dias após o retorno devem evitar contato com outras pessoas, procurar atendimento médico imediato e informar seu histórico de deslocamento.
Além das ações contra o sarampo, a Anvisa autorizou, na terça-feira (1º/7), testes de vacinas contra a gripe aviária. Órgão pretende recrutar 700 adultos voluntários para participarem das fases 1 e 2 do estudo.
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Além da preocupação com o sarampo, o Estado apresenta avanços na cobertura vacinal do calendário básico, com destaque para sete vacinas do calendário básico infantil, que apresentaram crescimento expressivo.
A primeira dose da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, subiu de 78,42% em 2022 para 98,65% em 2024, um aumento de 20,23 pontos percentuais.
A cobertura da vacina contra febre amarela também cresceu, passando de 64,40% para 81,16%, avançando 16,75 pontos percentuais.
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