Casos de varíola dos macacos estão em queda no estado de SP, diz secretário da Saúde

O secretário da Saúde no estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou nesta segunda-feira (17) que o número de casos de varíola dos macacos está em queda. A afirmação foi dada após a ocorrência da segunda morte pela doença no Estado, registrada neste sábado (15).

"Essas duas pessoas que infelizmente faleceram, por coincidência na mesma semana, eram jovens que tinham problemas na sua imunidade e que já estavam internados havia várias semanas", afirmou o secretário.

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Ainda com relação às mortes por Monkeypox em São Paulo, Gorinchteyn disse que ambos os pacientes, um homem de 26 anos e outro de 36, receberam tratamento com antivirais, mas acabaram não resistindo, segundo publicado pelo portal "r7". Ainda não há previsão para início da vacinação contra a doença no Brasil.

Mesmo diante das duas mortes, que ocorreram com relativo curto intervalo de tempo, não há indicativo de alta no número de casos da doença. "Isso [a melhora no cenário] se deveu às ações que foram estabelecidas pela Secretaria de Estado da Saúde em conjunção com a Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde", emendou.

O líder da pasta informou ainda que 93 hospitais estão disponíveis para o atendimento de pacientes com suspeita ou confirmação de monkeypox. "Desses, 26 são maternidades, eventualmente pensando na presença de mulheres gestantes, de formas graves e que precisaram ser internadas", disse.

O Governo paulista registrou até o momento 3.900 diagnósticos positivos de varíola do macaco, sendo apenas 18 deles na primeira semana de outubro. O número de casos registrou queda desde o fim de julho, quando o Estado chegou a notificar 500 casos em uma só semana.

Apesar da melhora no cenário, Gorinchteyn ressaltou que cuidados de proteção contra a doença ainda devem ser mantidos, como evitar compartilhar roupas de cama, e de procurar atendimento médico ao notar o surgimento de lesões na pele. A monkeypox é uma doença causada por vírus transmitido pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e suas lesões na pele.

O País tem 8.600 casos confirmados, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no dia 14. Ao menos sete óbitos pela doença foram atribuídos à doença em todo o Brasil. Além de São Paulo (2), há registros também no Rio de Janeiro (3) e em Minas Gerais (2). Em todos os casos, as vítimas eram homens e tinham comorbidades e baixa imunidade, de acordo com a pasta.