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O governador do Rio, Cláudio Castro | Carlos Magno/Governo do Rio de Janeiro
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), agradeceu nesta segunda-feira (2) Jair Bolsonaro durante discurso ao mesmo tempo em que fez um aceno em busca de investimento do governo Lula (PT).
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"Nos próximos quatro anos, temos novos desafios que requerem interlocução com o governo federal. A pauta de investimentos em infraestrutura é robusta e tem ganhos que transbordam as dívidas do nosso estado", disse Castro.
Ele deu posse a seus 32 secretários - entre eles, seu vice, Thiago Pampolha (União Brasil).
Além do PL, Castro montou um amplo arco de alianças, dando secretarias importantes a nomes ligados aos ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, ambos presos pela Lava Jato do Rio.
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Este é o caso de Rafael Picciani (Esporte), filho do ex-presidente da Alerj Jorge Picciani, e Dr. Luizinho (Saúde), que ocupou o cargo na gestão Pezão.
Afastamento do bolsonarismo
Depois de se apoiar nos bolsonaristas para governar em seu primeiro mandato, Castro ensaia desde a campanha um afastamento da extrema-direita.
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Ontem, Castro foi à posse de Lula e foi criticado por bolsonaristas nas redes sociais.
O agradecimento a Bolsonaro visa manter as pontes com os aliados do ex-presidente, que formam a maior bancada na Alerj.
Saia justa em posse
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Castro passou por um constrangimento em sua posse ontem (1º): o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), disse ao seu lado, durante a sessão, que Bolsonaro "só fez maltratar o estado".
No discurso de ontem, Castro evitou nacionalizar o debate, sem citar Bolsonaro ou Lula, ainda que indiretamente.
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